A fase de classificação do Goianão está na reta final. Restam apenas três rodadas, mas ainda há muitas definições a serem feitas. Das quatro vagas para as semifinais, três já estão preenchidas e uma está bem encaminhada. Entretanto, quatro equipes nutrem esperanças matemáticas de permanecer na briga pelo título. No rebaixamento, a disputa é ainda mais intensa.
O time mais tranquilo é o da Aparecidense. O Camaleão foi o primeiro a garantir classificação para as semifinais. A equipe comandada por Zé Teodoro tem 24 pontos e ocupa a liderança isolada do Estadual, mas ainda precisa somar pontos para garantir a vantagem na fase final.
Também já classificados estão os rivais Goiás e Vila Nova. Porém, esmeraldinos e colorados ainda brigam pela ponta do grupo A e mantêm esperanças de alcançar a Aparecidense, roubar a liderança geral e ter a vantagem na semifinal.
Resta apenas uma vaga para o mata mata do Goianão. O posto, contudo, dificilmente sairá das mãos do Atlético. Mesmo com a derrota para o Rio Verde, o Dragão contou com a sorte e viu Goianésia e Iporá tropeçaram e se manteve com boa vantagem para os adversários. O Rubro-Negro pode garantir a classificação na próxima rodada. Para isso, basta vencer a Aparecidense e torcer por uma derrota do Anápolis para o Rio Verde, no Mozart Veloso do Carmo.
Ainda sonham
Mesmo que pareça mais matemática que palpável, a esperança de estar nas semifinais ainda existe nos corações dos torcedores de Goianésia, Iporá , Anápolis e Itumbiara. O Galo da Comarca tem mais chances. Para conseguir a quarta vaga, precisa vencer, no mínimo, dois de seus três jogos. Nesse cenário, apenas a vitória interessaria no “confronto direto” com o Atlético. Se obtiver dois triunfos, o Tricolor da Boa Vista terá que torcer para derrotas do Dragão contra Aparecidense ou Goianésia. Caso vença seus três últimos jogos, o time anapolino precisa de apenas um revés rubro-negro em uma dessas duas partidas.
O empate diante da Aparecidense praticamente enterrou os sonhos do Goianésia, mas ainda há esperança no Vale do São Patrício. Para o Azulão avançar às semifinais, precisa derrotar Rio Verde e Atlético nos dois jogos que lhe restam. Porém, ainda precisa torcer para que o Atlético some, no máximo, um ponto nos nove que vai disputar. Também é necessário que o Anápolis tropece ao menos uma vez.
O caso mais complicado é do Iporá. Sem confrontos diretos com o Rubro-Negro, precisaria de vitórias nos últimos dois duelos. Além disso, o Dragão precisa perder todos os três jogos que lhe restam. O Anápolis não poderia somar mais que seis pontos e o Goianésia também deveria tropeçar pelo menos uma vez. Por fim, o Itumbiara teria que empatar, no mínimo, uma de suas três partidas finais.
O Gigante do Vale, a propósito, também tem chances de ir às semifinais. Para isso, precisaria de triunfos em todos os seus três jogos restantes. A série positiva culminaria na classificação se o Dragão perdesse em todas as últimas três rodadas, o Anápolis sofresse um revés ou empatasse duas vezes e o Goianésia tropeçasse em uma partida.
Contra a degola
Se a não classificação do Atlético é altamente improvável, a briga contra o descenso está totalmente aberta. Seis times ainda brigam para escapar do fantasma da Divisão de Acesso e a diferença de pontos é mínima.
A situação mais difícil é do Crac. Com oito pontos, o Leão do Sul é lanterna, mas ainda depende só de si para escapar da degola. Se vencer todos os três jogos que tem pela frente, a equipe catalana permanece na elite. Uma derrota, no entanto, complicaria muito a vida dos alviazuis.
O Itumbiara, apesar de ainda ter chances matemáticas de se classificar, briga mesmo é para sair do Z-2. Assim como o Crac, o Gigante da Fronteira só depende de si para escapar do rebaixamento e, na quarta-feira, já tem um confronto decisivo com o Leão do Sul em Catalão.
O Rio Verde é o primeiro fora da zona e também depende só de si para escapar. Mesmo com um jogo a mais que os rivais contra a degola, o Verdão do Sudoeste permaneceria vencendo apenas seus jogos por conta dos confrontos diretos entre os outros adversários.
A vida de Anápolis, Iporá e Goianésia é um pouco mais simples. Uma vitória já daria ao trio grande probabilidade de permanência, mas, pela matemática, a segurança total viria quando os clubes alcançassem os 16 pontos.
