O Goiás sofreu, mas saiu vitorioso no jogo da ida da quarta fase da Copa do Brasil. Com uma virada nos últimos minutos, o time esmeraldino derrotou o Fluminense por 2 a 1 e agora joga por um empate no Rio de Janeiro para se classificar.
Para os tricolores, fica a decepção de uma vitória iminente que acabou se tornando um revés. Com um a menos, o Flu perdeu o ataque e, depois da expulsão de Diego Cavalieri, raramente assustou os alviverdes.
A partida da volta é na próxima quarta-feira, 19, às 21h45, no estádio Giulite Coutinho, no Rio de Janeiro. Antes disso, o Esmeraldino volta suas atenções para o clássico da semifinal do Goianão, no domingo, 16, às 16h, diante do Atlético.
Veja como foi o duelo
Tricolor superior até o gol
A superioridade no início da partida foi tricolor. Logo no primeiro minuto, Henrique Dourado ficou na cara de Marcelo Rangel. Para a sorte esmeraldina, o arqueiro foi bem e fez bela defesa para salvar o primeiro o Alviverde. O gol sairia aos nove minutos. Marcos Júnior foi lançado na entrada da área e bateu tirando de Rangel para inaugurar o marcador no Serra.
Após sofrer o baque, o Verde melhorou. Com mais presença ofensiva, o Goiás começou a assustar Diego Cavalieri. A primeira chance veio com Tiago Luís, que arriscou de longe. A bola tirou tinta do gol de arqueiro tricolor.
Aos 39 minutos, Carlos Eduardo causou a expulsão de Cavalieri. O jovem esmeraldino foi lançado e saiu na cara do goleiro do Flu. Sem opção, o arqueiro derrubou o atacante. Sem nenhum sinal de hesitação, o árbitro expulsou o jogador tricolor. Na cobrança da falta, porém, Tiago Luís acertou apenas a barreira. No fim do primeiro tempo, Patrick teve boa oportunidade, mas acabou dando azar em cabeceio que desviou na defesa adversária e foi para fora.
Pressão e virada tardia
O Goiás voltou pressionando no segundo tempo. Com a marcação adiantada, mais toque de bola e vantagem numérica, o time da casa criava mais chances. A pressão deu resultado, mas foi prontamente anulada pela arbitragem. Aos sete minutos, após bela triangulação, Michael, o estreante, saiu na cara de Júlio César. Ele balançou as redes e saiu para comemorar. O assistente, contudo, anulou o gol alegando impedimento.
Com 10 em campo, o Fluminense tinha muitas dificuldades para manter a posse de bola. O Goiás, por sua vez, não conseguia encontrar espaços nas duas linhas de quatro armadas por Abel Braga para segurar o ímpeto esmeraldino. O Tricolor das Laranjeiras só se arriscava na boa e tentava matar o jogo nos contragolpes.
Apesar do domínio, o time de Sílvio Criciúma não conseguia assustar Júlio César e irritava a torcida alviverde. Uma das poucas chances foi no cabeceio de Patrick, que apareceu como elemento surpresa na área após cruzamento de Carlos Eduardo, porém, testou no meio do gol.
Se estava difícil penetrar a defesa carioca, Jean Carlos resolveu inovar. O meia arriscou de muito longe e acertou um petardo do meio da rua para empatar. Antes de entrar, a bola ainda bateu na trave esquerda de Júlio César. A virada veio em seguida. Aylon foi derrubado na área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Léo Gamalho deslocou o arqueiro tricolor e levou a torcida local à loucura no Serra Dourada. No fim, o Flu ainda tentou o empate, mas errou muitos passes e saiu derrotado.
Ficha Técnica
Goiás 2×1 Fluminense
Data: 13 de abril de 2017
Horário: 21h30
Local: Estádio Serra Dourada; Goiânia, GO
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (SP) e Miguel Ribeiro (SP)
Público Pagante: 15.005
Público Total: 16.190
Renda: R$ 194.220,00
Cartões amarelos: Hélder, Patrick, Carlos Eduardo, Michael, Victor Bolt (GEC); Pedro, Renato Chaves, Henrique (FLU)
Cartões vermelhos: Diego Cavalieri (FLU); Carlos Eduardo (GEC)
Gols: Marcos Júnior, aos 9’1T (FLU); Jean Carlos, aos 39’2T e Léo Gamalho, aos 42’2T (GEC)
Goiás: Marcelo Rangel; Hélder (Michael), Fábio Sanches, Everton Sena e Jefferson (Aylon); Patrick, Victor Bolt (Jean Carlos) e Léo Sena ;Tiago Luís, Carlos Eduardo e Léo Gamalho.
Técnico: Silvio Criciúma.
Fluminense: Diego Cavalieri; Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Orejuela, Wendel e Sornoza (Júlio César); Marcos Júnior (Matheus Calazans), Wellington Silva e Henrique Dourado (Pedro).
Técnico: Abel Braga.
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