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sexta-feira, março 29, 2024
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FGFS espera por liberação da Vigilância Sanitária para o retorno do futsal em Goiás

A volta do futsal em Goiás está dependendo apenas da liberação da vigilância sanitária do Estado. A informação foi revelada pelo presidente da Federação Goiana de Futsal, Murilo Macedo, em entrevista ao Esporte Goiano. Para o diretor, tal ação deve acontecer até o final do mês. 

Murilo ainda destacou que, com a liberação sendo executada, os clubes e a entidade deverão entrar em acordo para detalhar como se dará o retorno. Dependendo do tipo de obrigação exigida pela Vigilância Sanitária, como por exemplo realização em massa de exames da Covid-19, a FGFS não teria condições financeiras para arcar com as despesas.

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– A situação está desenhada. Protocolamos na SEDETEC (Secretaria Municipal de desenvolvimento econômico, trabalho ciência e tecnologia) uma reunião na câmara municipal de Goiânia, com o vereador Denício Trindade, juntamente com os outros esportes, basquete, vôlei e o handebol, apresentando o protocolo e pedindo a volta dos jogos. Isso foi apresentado para o COE (Comitê de Operações de Emergência), e de forma informal foi falado que eles se apresentaram favorável para o retorno, segundo o vereador. No entanto agora esperamos apenas a vigilância sanitária emitir uma norma técnica, e diante dessa nota, o prefeito de Goiânia tem que soltar um decreto. Dependo dessa liberação para as competições, que ainda não temos, mas acredito que talvez libere até o fim do mês, com o passar do período eleitoral.

Foto: Divulgação/FGFS

POSSÍVEIS DATAS PARA AS COMPETIÇÕES

Com a possível liberação ainda neste mês, Murilo Macedo acredita que tudo ainda dependerá de como os clubes de futsal do estado, estão no momento. Devido a crise financeira, que abalou todos os times e a federação, desde o início da pandemia.

O presidente estipula um possível retorno em janeiro de 2021. A preocupação no cenário nacional também se faz presente, visto que o retorno das competições brasileiras estão prestes a serem executadas. 

– Eu acredito que se liberar em dezembro, dependerá dos clubes para ver se cada um tem estrutura para fazer a competição. Se todos estiverem de acordo, e se não tivermos tempo hábil de realizar os torneios em dezembro, começaríamos em janeiro. Mas se ainda não tivermos a liberação, não adianta nós planejarmos ou tomar algum tipo de ação. Tenho uma preocupação, pois estão chegando as convocações para as competições nacionais. O Arena mesmo irá participar do sub-15 em Pernambuco, agora em janeiro, ou seja, os torneios nacionais estão chegando e os clubes goianos não tem como nem treinar. 

Dificuldades financeiras da Federação

Caso consiga a liberação da vigilância, o retorno imediato se daria por meio das competições adultas, se os atletas concordassem com as regras impostas. Murilo salientou que a FGFS não tem condições de bancar exames para todas as categorias. Desta forma, caberiam aos clubes aceitar o que for exigido pelas autoridades de saúde para executar o retorno. 

– Se a liberação por parte da vigilância sanitária ocorrer, temos projetos de iniciar pelo menos as competições do adulto e do sub-20, pois são atletas com idade para responder por seus atos. A FGFS não pode pegar para ela uma responsabilidade que é do clube, principalmente na questão da saúde do atleta. A federação hoje não tem como se responsabilizar pela testagem de cada jogador. Se for do método que a federação fique obrigada para assumir todas essas responsabilidades, nós não teríamos condições econômicas para fazer isso. Se os times concordarem com as regras impostas, nós faremos. Caso contrário, a FGFS não tem como absorver isso, de forma alguma. 

Arte: Willian Rommel/EG

Desejo de retorno e cautela dos clubes 

Por fim o presidente da entidade destacou que há um grande desejo de retorno das atividades, dentro dos times do estado. No entanto existe um certo receio de como a Covid-19 vem se comportando dentro do estado, ainda. 

– Os clubes estão com muita pré-disposição e com muita vontade de voltar. Porém na mesma hora todos estão muito cautelosos para o retorno, pois estão vendo a evolução da doença. Ninguém quer se expor dessa maneira, mas o desejo, se tiver uma liberação com todos os cuidados, de voltar é grande. Uma coisa eu destaco: a Federação não dá um passo sem ter algum tipo de legalização concedida. A saúde é prioridade, mais vale uma vida do que um troféu. Perdemos o Airton, da seleção, figura carimbada do futsal goiano, e foi uma perda muito grande, então não podemos passar por cima disso.  

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Willian Rommel
Jornalista formado na UFG. Pós graduado em jornalismo esportivo pela faculdade Estácio. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, na Rádio Difusora 640 AM, Rádio Bandeirantes Goiânia, Diário de Goiás e na TV UFG. Profissional na área esportiva desde 2012.
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