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Após cumprir punição, Rednecks volta ao cenário nacional em 2020 para reconquistar espaço

As palavras de ordem no Goiânia Rednecks para a temporada de 2020 são reconquistar espaço. Em 2018 e 2019, os Caveiras não atuaram no cenário nacional por problemas administrativos e uma punição da BFA. No próximo ano, a equipe volta à BFA Acesso e tenta recuperar o tempo perdido.

A primeira medida da nova direção, antes comandada por Ricardo Maciel, que agora será treinador, foi aumentar a participação dos atletas na cúpula de comando. Antes, apenas três pessoas estavam à frente dos Rednecks. Agora, a comissão diretiva tem quase 10 componentes e o atleta Guilherme “Roceiro” como presidente.

– A gente só vai descobrir ano que vem, mas administrativamente sem dúvida a gente melhorou. Temos mais jogadores envolvidos e a diretoria está mais estruturada. Quando tivemos o problema na direção, a composição era de apenas três pessoas. Por isso tivemos todo esse problema. Agora os procuram fazer as ações em prol do clube – disse Ricardo Maciel ao Esporte Goiano.

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Nos últimos dois anos, os atletas que atuavam pelos Caveiras se espalharam em outros times, como Saints e Tubarões do Cerrado, por exemplo. Em 2020, a maioria deseja voltar para tornar os Rednecks grandes outra vez.

– O planejamento está a todo vapor. Estamos montando uma comissão técnica, entrando em contato com jogadores para sabermos se vamos poder contar com todos pro ano que vem. Eu imagino que todos os jogadores agora querem ver o Rednecks voltar a ser o time que era. Quando converso com eles, o pensamento é esse, de resgatar o Rednecks o mais rápido possível para que ele volte a ser relevante no cenário nacional – comentou o coach.

As competições da próxima temporada serão a Taça Cairo Santos, torneio regional que reúne goianos e brasilienses, e a BFA Acesso. Para formar um grupo forte, as seletivas serão, mais uma vez, um artifício importante. A posição de maior preocupação é de jogadores das linhas ofensiva e defensiva.

– Faremos três ou quatro seletivas no ano. Por ser um esporte muito amador, com custo caro e que poucas pessoas conhecem, o elenco tem uma rotatividade muito grande. É assim que sobrevivemos. A posição que mais precisamos sempre são jogadores de linha, pois são atletas mais pesados, mas ainda ativos – detalhou Ricardo Maciel.

Aporte e rivalidade

Assim como os Saints têm feito, o Goiânia Rednecks reforça o zelo com o marketing para atrair investidores. Com dois anos no limbo, foi difícil buscar parceiros. No retorno, a ideia é desonerar o bolso dos atletas e estruturar o time.

– O novo presidente tem tido muito mais preocupação nesse sentido. A expectativa é muito grande. Desonerar os jogadores é o sonho de qualquer time de futebol americano no Brasil. O Rednecks já teve muitos apoiadores, mas patrocinadores infelizmente não conseguimos – relata Maciel.

Em 2020, os Rednecks voltarão a enfrentar os Saints, que vêm se consolidando nos primeiros anos de projeto. Para o novo técnico da equipe, os aurinegros serão adversários de muito peso, especialmente na briga pelo acesso à BFA Elite.

– Sem dúvida os Saints vão ser nosso maior adversário. Eles terão a responsabilidade de terem participado da final. Estão montando uma estrutura interessante e isso vai se refletir em campo. O Rednecks vai chegar na Acesso e o trabalho vai ser para reconquistar nosso espaço. Independente de quem vamos enfrentar, é isso que vamos buscar. Para isso, temos que vencer jogos – ponderou.

 

 

Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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