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quinta-feira, abril 18, 2024
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Evento em Goiânia marca os 30 dias para o início da Copa do Mundo sub-17

Na manhã de hoje ocorreu o evento que marca os 30 dias para o início da Copa do Mundo sub-17, no Brasil. A cidade de Goiânia será uma das sedes, com jogos na Serrinha e no Olímpico, até a fase quartas de final. O evento contou com a presença de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, Rafael Rahif, secretário de Estado de Esporte e Lazer, Lúcio, zagueiro pentacampeão mundial em 2002 e Anaílson, ex-jogador e campeão da Copa do Mundo sub-17 em 1997. Além deles, participaram outras autoridades municipais, estaduais e do comitê organizador da competição.

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Escolha de Goiânia

O Brasil irá sediar pela primeira vez a Copa do Mundo sub-17. Goiânia é uma das três sedes, ao lado de Brasília e Cariacica (Espírito Santo). Segundo Ricardo Trade, Diretor de Operações do Comitê Organizador Local, a escolha por Goiânia se deu pela parte esportiva da cidade, além da infraestrutura que é oferecida pela cidade.

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“A gente (CBF e FIFA) escolheu Goiânia pela infraestrutura esportiva, pela pujança do futebol goiano, com as equipes nos campeonatos brasileiros, a força política da Federação Goiana de Futebol, junto a CBF. Esse evento deixa um legado bacana, nos estádios melhorias nas instalações, de iluminação, gramado, material esportivo. Essas intervenções que estão sendo feitas são bacanas para a cidade de Goiânia, e a gente tem uma infraestrutura boa não só de esporte, mas aeroporto, transporte interno, segurança, tudo isso pesou na escolha”, explicou Ricardo Trade sobre a escolha pela cidade.
Bastante falado durante a Copa do Mundo em 2014, o “legado da copa” poderá ser visto em Goiânia após o término da competição. Equipamentos que serão utilizados na competição irão ficar na cidade. Para Ricardo Trade, além do legado de equipamentos, acessórios nos estádios, outro legado importante é a exposição do estado e da cidade para o mundo todo.

Legado para os estádios e a cidade

“Neste ponto o legado físico já está sendo feito. Se você for no Estádio Olímpico, a obra está lá. Estamos fazendo melhorias no sistema de irrigação, gramado, no sistema de iluminação, vão ser colocadas iluminações novas de LED, isso vai ficar aqui como legado. Além de máquinas de corte que vão ser doadas para melhorar o gramado, quatro pares de trave para cada estádio que está sendo usado, bancos de reserva, toda a infraestrutura esportiva que vai ficar pro estádio, isso são legados. Mas um legado importante é que você vai mostrar a cidade e o estado para o mundo todo, através da transmissão das partidas. São 18 países participando, onde você vai ter essa imagem de Goiânia viajando pelo menos para esses 18 países”, falou Ricardo Trade sobre o legado que irá ficar para Goiânia após o evento.

Inspiração
Para o zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial em 2002 com a Seleção Brasileira, o evento será importante inspirar os jovens do Brasil. Segundo ele, o esporte é importante para criar oportunidades. Além disso, Lúcio disse que o evento pode projetar a imagem do Brasil para fora do país.
Pentacampeão mundial em 2002, zagueiro Lúcio foi um dos presentes no evento. Foto: Pedro Hara/Esporte Goiano

“Futebol nos dá grandes oportunidades na vida, oportunidades de sonhar. Esse evento vai trazer para Goiânia, Brasil e para os jovens a oportunidade de sonhar representar o nosso país. E acima de tudo, fazer um grande evento dentro e fora de campo, para que as cidades e o Brasil possa ser bem representado diante do mundo”, falou o zagueiro sobre a realização do evento e a inspiração para as futuras gerações.

Parcerias entre estado e município

Além do governo de Goiás, a prefeitura de Goiânia está envolvida na realização do evento. Segundo Rafael Rahif, secretário de Estado de Esporte e Lazer, estão sendo feitos esforços conjuntos para que a realização do evento em Goiás seja um sucesso e que projete a imagem do estado para o Brasil e o mundo.

“Nós estamos juntando todas as forças, a prefeitura, o estado, o governador, a secretaria de esportes, o prefeito Iris Rezende, com todas as suas secretarias, no sentido de fazer a integração de todas essas pastas e fazer a melhor recepção possível para mostrar para o mundo. Para demonstrar a capacidade que a gente tem de receber, recepcionar e realizar um bom evento para o estado”, falou Rafael Rahif sobre os esforços que estão sendo feitos para a realização do evento.

Dificuldades do torneio

O meia-atacante Anaílson, ídolo do Atlético, foi campeão do evento em 1997. Para ele, vencer a competição não será nada fácil. O ex-jogador citou o exemplo da Inglaterra, atual campeã da competição, mas que não se classificou para o mundial para demonstrar o equilíbrio do torneio.

Anaílson, ex-jogador do Atlético foi campeão do torneio em 1997.
Foto: Pedro Hara/Esporte Goiano

“Não vai ser tão fácil ser campeão aqui. Com certeza virão seleções capacitadas. A atual campeã (Inglaterra), não se classificou, isso prova que a competição é bem equilibrada e o torcedor tem que comparecer e ajudar esses futuros craques do nosso Brasil, que com certeza a competição vai revelar craques para a seleção principal”, falou o ex-jogador sobre a dificuldade que o Brasil terá para conquistar o título.

Convocação e dispensas

Antes mesmo da realização do torneio, a Copa do Mundo sub-17 vem sendo alvo de polêmica entre a CBF e os clubes brasileiros. Jogadores importantes para os clubes foram convocados. O Vasco e o Flamengo já disseram que vão pedir a dispensa de Talles Magno e Reinier, respectivamente para a disputa da competição. Porém, segundo Anaílson, a Seleção Brasileira precisa mais desses atletas do que os clubes. Segundo ele, o momento máximo de um atleta é quando ele defende as cores do seu país.

“O Mundial sub-17 só acontece uma vez na carreira de um atleta, só vai ter essa oportunidade. Hoje, o Brasil precisa mais deles do que o clube. O momento máximo de um atleta é ser convocado para um mundial. É mais importante defender a Seleção Brasileira, por se tratar de uma competição dentro do Brasil”, analisou Anaílson a questão do pedido de dispensa por parte dos clubes.

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