Presidente da Federação Goiana de Futsal (FGFS), Murilo Macedo se reuniu, por videoconferência, com representantes dos clubes goianos. Os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus, o atual cenário e possíveis mudanças para o retornos das atividades foram assuntos tratados.
Em entrevista ao site Esporte Goiano, o dirigente analisou os temas tratados na reunião e deu detalhes sobre as orientações da Confederação Brasileira de Futsal para as federações estaduais da modalidade.
“A reunião foi muito produtiva, com a participação de grande parte dos filiados ativos e, o que é mais importante, de todas as regiões do Estado. Isso possibilita ter uma visão ampla sobre o quadro geral da pandemia do COVID-19 e os seus reflexos no esporte, em especial ao futsal”.
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Segundo o mandatário, as federações estaduais foram informados, pela CBFS, que as categorias da modalidade devem ter seus retornos escalonados nos próximos meses. As categorias adultas podem retornar em outubro, enquanto sub-20 em novembro e as competições de base somente em 2021.
“Foi uma decisão de cautela, até mesmo para sentir o impacto da flexibilização. Acredito também que em razão da maioridade que facilitará a autorização nos protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias dos estados”, avaliou o presidente.
Por fim, Murilo comentou sobre a decisão unânime, com os representantes de cada clube, de esperar uma possível tomada de decisão por meio do Governo de Goiás, para o retorno das atividades esportivas. Para o presidente da federação, a decisão foi a mais correta a se tomar:
“Não tem como fugir dessa regra, logicamente que a entidade já está se movimentando, ouvindo seus filiados, como prova a reunião, para numa decisão conjunta, programar o retorno com a participação de todos. Como se pode observar, existe a vontade de todos em participarem mesmo com sacrifícios, já que tem também a parte financeira que está bastante comprometida. O que observamos também, foi a cautela unânime dos filiados em aguardar mais um tempo já que a curva de contaminação em Goiás está ascendente e qualquer posicionamento contrário iria na contramão das recomendações da ciência. Ressalte-se que a decisão da FGFS acompanha fielmente o posicionamento de seus filiados”.
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