O grupo de oposição no Goiás, intitulado de União Esmeraldina, garante que tem assinaturas suficientes para registro de chapa nas eleições para a direção executiva do clube.
De acordo com o candidato vice-presidente para Assuntos Patrimoniais, Danilo Lima, o estatuto do clube diz que, com assinaturas de 1/5 dos conselheiros adimplentes, dá direito à homologação da candidatura.
– Temos assinaturas suficientes para registrar uma chapa. O estatuto diz que são conselheiros adimplentes. São 250, mas nem todos estão adimplentes. Essa quantidade de assinaturas (contabilizando somente o total de adimplentes) já temos suficiente para registrar nessa chapa – disse ao TBC Esporte.
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Na avaliação do grupo da situação, a União Esmeraldina precisaria de 51 assinaturas para concorrer. A oposição, como noticiado pelo EG, reclamou que muitos conselheiros deixam de assinar o endosso à chapa por medo de serem perseguidos. “Fomos cerceados de todas as maneiras”, disse o candidato a vice de Assuntos Financeiros e Administrativos, Syrion Mello.
Vitória na Justiça
A chapa União Esmeraldina obteve uma liminar que garante a divulgação da lista de conselheiros aptos a participarem da eleição. Anteriormente, o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, havia negado pedido do grupo de oposição.
Para o candidato a vice-presidente de Futebol, Carlos Antônio de Melo Júnior, uma eventual vitória da oposição representaria um rompimento definitivo com a família Pinheiro.
– Se a nossa chapa vier a ter êxito, vamos libertar o Goiás. Hoje, infelizmente, não é uma instituição do torcedor, é da família Pinheiro. Ela dita as regras há 60 anos. Vamos acabar com essa ditadura que está imperando lá há tantos anos – afirmou.