Ana Luiza Ramos avalia paixão pelo karatê: ‘‘filosofia de vida’’

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A carateca Ana Luíza Rodrigues Ramos, 22, já é destaque goiano na modalidade. Recentemente, a atleta que pertence a Academia Manssei Dojô/Sesi/CPMGO Unidade Cézar Toledo, de Anápolis, integrou a seleção estadual na disputa do Campeonato Brasileiro de Karatê, no período de 7 a 9 de setembro, em Brasília (DF), e foi campeã no Kumitê adulto vermelha a verde – feminino.

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Seu desempenho chamou a atenção do técnico da seleção, João Donizete de Oliveira, que a convocou para o Mundial da Eslováquia, em 2019, juntamente com mais 10 caratecas da Manssei Dojô.

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Paixão veio cedo: Karatê ainda trouxe qualidade de vida

Ana Luíza comentou que pratica Karatê desde os 13 anos. Segundo ela, o esporte trouxe benefícios para sua saúde. ‘‘Precisava aumentar minha imunidade e ficar mais resistente, já que na época tinha crises constantes de bronquite. Desde que estou no esporte, nunca mais tive problemas respiratórios’’, afirmou.

A atleta anapolina revelou ainda que o Karatê auxiliou em seu meio social trazendo amadurecimento e responsabilidade. ‘‘Era muito tímida, desconcentrada, tinha problema com pontualidade e disciplina. O esporte me ajudou nesses pontos. Uma filosofia de vida ele representa’’, disse.

Participação na política

Além de ser modelo, Ana Luíza tem papel importante no ramo da política anapolina. Incentivada por seu professor de geografia do ensino médio, Ana gostou do tema e chegou até a assumir à presidência jovem do partido Democratas de Anápolis, em 2014. Em 2016, foi candidata a vereadora local. ‘‘Houve ausência de representantes mulheres. Indiquei meu nome e aceitei o desafio de disputar a eleição de vereador na cidade de Anápolis. Sendo assim, fui a única candidata mulher do partido Democratas nas eleições daquele ano’’, finaliza.

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Apoio para o Mundial

A atleta Ana Luíza Rodrigues Ramos, que também é colaboradora da academia Manssey Dojo, reiterou o bom momento da equipe mas reforçou que os caratecas que representarão Anápolis no Mundial precisam de um incentivo financeiro para custeio nas competições, seja do poder público ou até mesmo de empresas locais.

— Os competidores, em sua maioria de baixa renda, necessitam de patrocínios, suplementos, de tratamentos médicos para possíveis lesões, materiais esportivos, o que torna tudo muito caro, sem falar em passagens, hospedagens e inscrições para campeonatos. Assim, chamo a atenção do poder público e também aos empresários da cidade de Anápolis para um apoio duradouro, um patrocínio mensal que possibilite esses atletas a treinarem, não somente na época de competições, mas em todo o período que antecede os eventos — disse.

Veja a entrevista completa abaixo:
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