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sexta-feira, abril 26, 2024
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Time de amigos, IEA tenta viabilizar escolinha para região em que nasceu

Amor pelo basquete. Foi isso que uniu os campeões goianos de 2017. Amigos apaixonados pelo esporte levaram o Instituto de Educação Avançada (IEA) ao seu primeiro título estadual em pouco mais de um ano de fundação.

Criada em agosto de 2016, o IEA é fruto de amizades que surgiram nas quadras do Setor dos Funcionários e que decorrem desde a infância.

– Éramos bem jovens, com 12, 13 anos. Depois alguns se separaram, mas eu e o Luciano continuamos jogando. No ano passado nós nos reencontramos e conseguimos um horário para batermos bola no Setor dos Funcionários. Aí veio a ideia de montarmos o time e entrarmos em campeonatos – conta o armador e capitão Francisco Maia.

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Mais do basquete goiano

O nome da equipe veio por conta do apoio financeiro dado pelo Instituto de Educação Avançada. A empresa pertence ao atleta Fabiano Assis, que resolveu contribuir financeiramente. Em troca da publicidade, o IEA auxilia jogadores com custos de combustível, arbitragem e alguns materiais necessários.

A parceria, aliás, foi fundamental para o título goiano. O suporte serviu para trazer grandes reforços ao time, como Pedrinho, Kurt, André e, em especial, o armador Alexandre Pinheiro, que foi o grande destaque da reta final do Campeonato Goiano. “Nós passávamos a ajuda de custo, mas eles vieram porque se sentiam bem no time e pela vontade de ganhar”, afirma Chico.

Projetos para o futuro

Ao contrário de equipes como ABA, AEGB e Goiás/Defensores, que têm a maioria de seus atletas formados em casa, o IEA não tem categorias de base. Contudo, o atual campeão goiano tem planos para montar uma escolinha de iniciação esportiva em basquete.

Formado em Educação Física, Francisco Maia elaborou todas as diretrizes do projeto e queria tê-lo implantando em agosto deste ano. Contudo, o capitão do IEA esbarrou na falta de apoio. “A gente precisa de ajuda do governo. Mesmo que seja pouca, ela não vem ou demora muito para vir”, relata Chico.

Segundo ele, a intenção é montar a escolinha para crianças da região do Setor dos Funcionários, Campinas e Setor Centro-Oeste. “Ali não tem iniciação esportiva, escolinha gratuita para basquete. Pretendo, juntamente com o time, começar um trabalho com as crianças do setor”, diz.

O projeto para a escolinha é a médio/longo prazo, mas o time já tem planos a curto período. De acordo com Chico, a equipe pode receber outro investidor e, por isso, há a possibilidade de adotar outra nomenclatura. “Queremos definir um nome fixo para que, independente da empresa que nos apoie, já tenhamos nossa idade”, explica. “O patrocinador iria apenas na camisa, assim não precisaríamos alterar o nome do time”, completa.

Em quadra, porém, o capitão promete que nada vai mudar. “Vamos continuar com a mesma pegada”.

Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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