Após a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) anunciar o cancelamento do Campeonato Brasileiro de 2020, o Basquete Anapolino já se articula para angariar recursos que garantam a participação das águias no torneio, no próximo ano.
A estimativa da CBB é que a competição comece em fevereiro. A diretoria auriazul tem, portanto, menos de sete meses para buscar apoio. Com as restrições impostas ao esporte para conter a epidemia de covid-19, todos os patrocinadores suspenderam contratos. Os repasses do programa Torcida Premiada, da prefeitura, também não acontecem quando não há troca de ingressos.
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Murilo Neves, um dos dirigentes do Basquete Anapolino, é quem toma a frente das negociações. A estimativa é que, para todo o Brasileiro, a equipe precise de um influxo de caixa de mais de R$ 200 mil, para arcar com salários, viagens, arbitragem e a taxa de inscrição, de R$ 15 mil. Os custos podem chegar a R$ 8 mil por partida.
– Estamos pensando no Campeonato Goiano e em nos restabelecermos para o Brasileiro. A pandemia tem atrapalhado um pouco – relata Neves, que tem mantido diálogo com empresas para buscar acordos.
Neves afirma que as águias haviam “montado uma equipe muito bem qualificada para representar o estado no Brasileiro”. Para 2021, a formação de um elenco competitivo depende do volume de recursos que o Basquete Anapolino conseguir arrecadar. “Se necessário for, vamos reformular algumas peças, pois ainda não sabemos o que a pandemia causará no cenário do esporte”, diz.
O estadual, citado pelo dirigente, não tem realização confirmada. A prática do basquete segue proibida no estado e já se cogita a hipótese de iniciar o Goiano, que começa habitualmente em setembro, apenas em novembro.