O passivo trabalhista da Anapolina já superou o volume de R$ 3 milhões. É o que aponta um levantamento do departamento jurídico da Federação Goiana de Futebol (FGF), feito a pedido da Xata e revelado primeiro pelo jornal DM Anápolis.
O clube, inclusive, está proibido de registrar novos contratos no BID por conta de dívidas trabalhistas na casa de R$ 110 mil que já transitaram em julgado. Pela lei, a Rubra só poderá inscrever atletas se quitar esses valores. Ao todo, são 99 ações na Justiça do Trabalho, das quais 16 não tiveram valores divulgados e, portanto, não somam no montante.
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O maior débito é com o centroavante Viola, que vestiu o uniforme colorado nos anos de 2013, 2014 e 2015. A ele, a Xata deve pagar R$ 602 mil. O lateral esquerdo Tiaguinho, do elenco de 2015, tem R$ 212 mil a receber.
O presidente em exercício, após a renúncia de Fred Godoy, é Leandro Ribeiro, que já avisou que deixará o cargo. A primeira tentativa de encontrar uma nova diretoria, no fim de março, foi frustrada pela falta de pretendentes, agora as esperanças estão concentradas na assembleia marcada para 26 de abril.
Publicamente, o próprio Ribeiro admite que, se não houver interessados em tocar a Anapolina, o caminho mais provável é o pedido de licenciamento, algo inédito na história de um dos clubes mais tradicionais do estado.
A assembleia geral para definir novos presidentes executivo e do conselho deliberativo ocorrerá no dia 26 de abril, às 19h, no CT Leandro Ribeiro. As chapas interessadas devem ser registradas com pelo menos 24 horas de antecedência.