Após solicitação do Goiás, a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou nesta terça-feira (18) áudio e vídeo do VAR durante a análise que considerou que o lateral Hugo deu dois toques na cobrança de pênalti contra o Atlético-GO, na final do Goianão.
Num primeiro momento, o árbitro de vídeo José Cláudio Rocha, de São Paulo, e o auxiliar Hugo Corrêa, de Goiás, se dizem incertos dos dois toques na hora da cobrança. Depois da análise da câmera cinco, porém, os dois auxiliares cravam a irregularidade.
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Na câmera quatro, o VAR diz que não é possível ver o “bitoque” e os auxiliares avaliam outras imagens. Corrêa, a partir de outra câmera, diz que pela “rotação da bola” houve dois toques na batida. Os dois debatem: “Você tem certeza que tocou?”, questionou Rocha, ao que o AVAR respondeu: “Por essa imagem não tem como falar”.
Depois de avaliar as cenas gravadas por três câmeras, por cerca de três minutos, o VAR diz: “Toca. Os pés estão muito juntos”. E o AVAR consente. “Parece que toca. Pela rotação da bola eu achei”.
A conclusão se dá após uma última análise da câmera cinco. “Toca. Ele (Hugo) ia toca a bola lá do outro lado”, disse o VAR, que chama Wilton Sampaio, árbitro de campo. “Houve o bitoque, ‘tá'”.
O juiz ainda questiona se, com isso, o pênalti é considerado perdido, o que é assentido pela equipe de vídeo. Logo depois, Tadeu voltou ao gol e não conseguiu defender a cobrança de Bruno Tubarão, que deu o título ao Atlético-GO.
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