Apego na fé e nos números. É o que resta ao Goiás, que vê o rebaixamento cada vez mais próximo. Mesmo com – uma cada vez mais provável – queda, o goleiro Tadeu garante que não irá pedir para deixar o clube esmeraldino.
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“Sou muito feliz aqui, desde que cheguei, eu e minha família estamos muito adaptados à cidade e sinto como se o Goiás fosse meu clube formador. É um motivo de muito orgulho para mim e meus familiares. Quando resolvi assinar meu contrato, não estava dito que era jogar quatro anos na Série A. Aceitei porque gosto do clube, me sinto em casa e feliz aqui. Serei um que ficará muito triste e chateado em caso de queda, mas estarei pronto para ajudar no retorno (à elite)”.
Com vínculo até o término da temporada 2023, o goleiro é, novamente, um dos destaques da campanha esmeraldina. Diferente de 2019, quando o clube garantiu vaga na Sul-Americana, 2020 tem sido um ano amargo aos alviverdes.
“É horrível a queda para um clube com essa grandeza e estrutura. O Goiás não é time de Série B ou para disputar Série B. Infelizmente por causa de muitos erros dentro e fora de campo estamos pagando um preço alto, com chances ainda de consertar e manter o clube na primeira divisão”, salientou Tadeu, ainda tentando manter um discurso de motivação.
Com apenas 26 pontos, o Goiás está na penúltima posição. O clube esmeraldino enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, às 18h15 de domingo (24), pela 32ª rodada do Brasileirão.