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O Goiás fechou o ano de 2020 com déficit de R$ 3 milhões, segundo balancete divulgado pelo clube nesta sexta-feira (30). O período corresponde à gestão do então presidente Marcelo Almeida.
Segundo os números contabilizados por uma auditoria financeira, o Goiás teve receita líquida de R$ 85,9 milhões no ano passado, cerca de R$ 5 milhões a menos que em 2019. A soma dos custos com o futebol (R$ 58,1 milhões) e despesas (R$ 37,1 milhões), porém, foi superior aos recursos que entraram em caixa.
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O déficit reverte o ano de superávit registrado em 2019. Na ocasião, as receitas do clube superaram as despesas em R$ 2,8 milhões.
Na comparação do último biênio da gestão de Marcelo Almeida, não houve grande mudança nas despesas discriminadas. A única variação relevante foi nas despesas administrativas e gerais, que cresceram na casa dos 80% de 2019 para 2020.
Receitas
De acordo com o balancete, a maior receita veio de transações de atletas, com R$ 44,4 milhões. Com direitos de transmissão e TV, o Goiás arrecadou R$ 30,7 milhões, número bastante inferior aos R$ 66 milhões de 2019.
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Outra queda sensível foi nas bilheterias. Com proibição de público na grande maioria dos jogos por conta da epidemia de covid-19, a receita com venda de ingressos despencou de R$ 8,6 milhões para R$ 254 mil.
Despesas
Chama atenção no balancete a queda dos custos com aluguel de estádios. Utilizando a Serrinha, o Goiás jogou boa parte de seus jogos como mandante em praça própria. Por isso, os gastos com aluguel caíram de R$ 803 mil, em 2019, para R$ 16 mil no ano passado.
A despesa com pessoal no futebol foi de R$ 46 milhões, valor superior em R$ 5 milhões ao gasto em 2019.
A alta mais relevante dos gastos de um ano para o outro foi a de provisão para riscos. Em 2019, o clube utilizou R$ 445 mil nessa modalidade. No ano passado, foram mais de R$ 15 milhões.