Vila Nova considera veto em Aparecida “ridículo” e tentará reverter decisão

O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, afirmou na noite desta segunda-feira (6), que o veto aos treinamentos do clube em Aparecida de Goiânia, enquanto Goiás e Goiânia ficam liberados para treinar, é “lamentável” e ridículo.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, o dirigente ponderou que o protocolo estabelecido pelo clube, anexado em um ofício enviado à prefeitura, é muito semelhante ao dos rivais e minimizaria o risco de contaminação pelo coronavírus Sars-CoV-2.

– É lamentável. É algo ridículo. Temos local para treinar, no qual o jogador chegará de carro, vai descer do carro e não vai ter contato com nada. Não vai usar banheiro, não vai ter contato com ninguém. Não entendo. É uma condição de treinamento igual temos no CT, com a logística toda organizada – afirmou.

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Bravo revelou que a diretoria ainda espera dissuadir o comitê de crise da decisão tomada nesta segunda. “Estamos tentando que o pessoal de Aparecida reconsidere isso. Estamos tentando com o prefeito para ver se conseguimos reverter a decisão”, afirmou.

De acordo com o presidente, o Vila Nova deve definir já nesta terça-feira (7) um local para treinar enquanto a proibição permanece em Goiânia. Segundo o mandatário, as prefeituras de Santo Antônio de Goiás, Guapó, Goianápolis, Trindade, todas na região metropolitana, e Anápolis já garantiram permissão a eventuais treinos colorados.

– Amanhã vamos ter um local para treinar, ainda não sabemos onde. Vamos ver se achamos uma cidade do interior que é solícita. Provavelmente a logística será muito mais complicada, mas se os entendedores acham que, ao utilizarmos o campo lá o risco de contaminação é grande, temos que entender – destacou.

Em Anápolis, Bravo cita que o CT Leandro Ribeiro, da Anapolina, foi disponibilizado a ele, que também mantém contato com a administração do Jonas Duarte.