O Vila Nova quer voltar a atuar em casa no Goianão do próximo ano. A intenção de voltar a sediar partidas no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga ganhou força com a nomeação de José Carlos Barbosa como diretor de patrimônio do clube e tem o apoio do conselheiro Geso de Oliveira, titular do cargo à época da ampliação do OBA, em 2016.
No ano passado, o Tigre utilizou sua casa apenas uma vez, quando derrotou o Rio Verde por 2 a 1, no dia 5 de março. Desde então, os colorados voltaram a mandar as partidas no Serra Dourada. Da reforma e ampliação de 2016 para cá, alguns problemas surgiram, mas nada que exija muito trabalho.
Além da renovação dos alvarás das autoridades, o clube precisa fazer reparos em pequenas rachaduras em algumas partes das arquibancadas, uma entrada para a ambulância, além de realizar as trocas de vidros blindex que trincaram e deixar o gramado em condições de jogo. Recentemente, um técnico especialista em estrutura e uma equipe dos bombeiros já estiveram no OBA para averiguar as condições e sugerir ajustes. Em entrevista ao Esporte Goiano, o conselheiro Geso de Oliveira argumentou que o estádio não exige muitas reformas.
– Essa questão que o OBA não tem condições técnicas (de sediar jogos) é um mito. Não há nenhum defeito nas arquibancadas, na parte velha ou na nova. Temos uma nova portaria, banheiros e bares recém-construídos. Precisamos de alguns reparos e vamos fazê-los. Precisamos trazer a torcida para dentro do Vila, e não há lugar melhor que o OBA – afirmou.
O novo diretor de patrimônio do clube adiantou que já está trabalhando para desenvolver os reparos pontuais necessários para que o OBA volte a ser a casa colorada. “Nós já estamos olhando essas questões da entrada da ambulância, do gramado e dos alvarás. Nossa intenção é mandar jogos aqui e já corremos atrás dessas coisas. Os bombeiros, inclusive, já estiveram aqui. É questão de tempo para regularizamos o OBA”, revelou José Carlos Barbosa.
Mutirão colorado
Assim como na ampliação de 2016, o Vila Nova quer recorrer à torcida para minimizar os custos do reparo. Conforme Geso Oliveira, a intenção é realizar um novo mutirão para arrecadar materiais. O conselheiro revelou, inclusive, que as latas de tinta já foram doadas por um vilanovense.
– Vamos voltar a fazer um mutirão com a torcida para reformar o OBA. Já há parceiros que estão nos ajudando. Só de ventilarmos a ideia, ganhamos toda a tinta para executar a pintura – salientou.