O meia-atacante Felipe Gedoz retornou ao time titular na última rodada contra o Avaí. Recuperado de lesão, o jogador agradou e permanecerá na equipe inicial diante do Criciúma, nesta sexta-feira (13). Olhando a escalação, pode-se ter a impressão de que ele preenche a lacuna deixada por Carlos Eduardo, negociado com o futebol do Egito. Segundo Gedoz, porém, as características são muito diferentes.
– O Carlos Eduardo era o nosso desafogo, pela velocidade dele. Mas nós temos o Michael que vai cobri-lo. Eu gosto de me atirar bastante para o meio de campo. Não gosto de ficar totalmente aberto. Perdemos por um lado na velocidade, mas também ganhamos com a técnica e jogamos mais por dentro comigo. O Michael pode perfeitamente fazer a função que o Carlos Eduardo vinha fazendo – argumenta o atleta.
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Com 13 pontos conquistados nos últimos 15 disputados, o Goiás, que sofria na luta contra o rebaixamento, agora já olha para cima e viu renascer a esperança do acesso. Para Gedoz, contudo, não pode haver deslumbramento. Conforme relatou o meia, o grupo se cobra para que o time não se deixe levar pelo bom momento na temporada.
– Todo mundo sabe que Série B é muito disputada. Sempre conversamos e o professor Ney nos cobra para que a gente não crie asas com os elogios. Devemos manter os pés sempre no chão, jogando e lutando jogo a jogo. Não podemos vacilar porque está muito parelho. Temos que estar focados, pois temos jogos difíceis – destacou.