Nesta sexta, 25, o até então presidente do Goiás, Sérgio Rassi, confirmou à todos os presentes na Serrinha sua renúncia ao cargo. Rassi disse que não sabe o que fazer para resolver a situação do Verdão no Brasileiro da Série B, 15º colocado com 25 pontos, e que acredita que o alviverde precisa de algo novo e impactante.
Emocionado, Sérgio falou de sua trajetória no comando esmeraldino desde que chegou em 2014, e revelou que sai feliz por ter cumprido com suas obrigações: sanar as dívidas do clube, reviver o Nação Esmeraldina e deixar o projeto para a nova Arena pronto para execução. O médico Marcelo Almeida assume o lugar de Rassi, ele que é um dos vice-presidentes do Goiás. Marcelo deverá ser o comandante esmeraldino nos anos de 2018 e 2019.
Argel Fucks não é mais técnico do Goiás
Argel sai depois de uma decisão tomada pela cúpula esmeraldina. Fucks assumiu o comando alviverde em 19 de julho, e em sete partidas obteve duas vitórias, dois empates e três derrotas, aproveitamento de 38 por cento.
Alguns temas discutidos por Sérgio Rassi:
A marca do Goiás EC
Rassi: Nos últimos cinco (5) anos, nossa marca valorizou em 88 por cento. É a mais importante do Centro-Oeste.
Contratações
Rassi: Contratamos mal, mas eu não sei o que acontece com o Goiás no futebol. É um mistério. Talvez incompetência minha.
Arena do Verdão
Rassi: O projeto já está pronto. Gostaria de ter colocado o primeiro tijolo, mas não deu. Será como uma Arena Multiuso. Tem tudo para ser nosso bem maior.
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Saída da presidência esmeraldina
Rassi: Não deu certo, e baseado nessa situação crítica, cheguei a ir para Pelotas. Estava muito abatido. Lá seria o divisor de águas. Saí muito chateado e tomei uma decisão. Temos que entregar para o nosso torcedor que está irado, e a mídia que muitas vezes só atrapalha. Deveria ser entregue uma cabeça numa bandeja, e das que estavam disponíveis, a que podia causar mais impacto era a minha. Fui até o senhor Hailé Pinheiro (presidente do conselho deliberativo do clube) e disse que não estava dando conta mais.
Mensagem
Rassi: O Goiás precisa de alguma coisa impactante, um elemento, um fato novo. Tenho certeza que vai surtir efeito, mesmo com essa dor de sair do clube que eu amo, e terá valido a pena. Um torcedor que se torna presidente do clube que ama é a maior honraria que um torcedor pode ter.