Apesar de derrota no jogo de estreia, Cabo se mostra otimista.(Comunicação/AtléticoC.G.)
O Atlético começou a temporada bem diferente de como terminou 2016. No primeiro jogo oficial, o Dragão não foi páreo para o rival Vila Nova e perdeu por 1 a 0. O princípio de 2017 rubro-negro preocupa os torcedores, que viram seu time perder sete titulares na inter-temporada, mas não o técnico Marcelo Cabo.
O treinador crê que, em breve, a equipe atleticana estará próxima do que foi o time do último ano. Mesmo com o revés para o Tigre, Cabo viu qualidades no novo Dragão e as destacou.
-A partir do terceiro ou quarto jogo, teremos um padrão tático bem parecido (com o da Série B). Não dá para fazer uma equipe de uma hora para outra, com 20 ou 25 dias. O alento, apesar da derrota, foi a boa partida que o time fez. Fiquei muito satisfeito com a compactação, com a linha alta de marcação. Os espaços preenchidos em campo também foram um ponto positivo – elogiou.
Reforçando
O último jogador contratado pelo Atlético foi Negueba. O atleta assinou com o Dragão no fim da última semana e o clube corre para regularizá-lo. Marcelo Cabo acredita que, com alguns reforços, o Rubro-Negro terá condições de apresentar futebol semelhante ao do título da Segundona.
– Chegou o Guilherme (Negueba). O Adson está se movimentando, vão chegar mais peças.Estamos construindo a equipe durante a competição. Taticamente, o time foi bem próximo da equipe que jogou a Série B – afirmou.
O Camaleão conseguiu empatar a partida, com o tempo regulamentar já se esgotando, graças a um petardo de Tozin em cobrança de falta. O belo gol, no entanto, só foi possível por conta da contestada marcação de falta de Victor Bolt.
Além de assinalar a infração, o árbitro Bruno Rezende deu o segundo amarelo e, consequentemente, o vermelho ao volante. Para o treinador Gilson Kleina, o rótulo de ‘jogador faltoso’ contribuiu para a decisão da arbitragem e prejudicou o Esmeraldino.
– Temos que tirar esse rótulo do Bolt. Todo mundo fala que ele é faltoso, é jogador de três jogos. Acho que não. O Bolt é jogador que diminui, encurta. O lance no qual ele recebeu o amarelo, (o árbitro) foi perfeito, mas o lance do gol foi uma infelicidade dele. O Bolt realmente tirou a bola- opinou Kleina.
Sem critério
De acordo com o comandante esmeraldino, o juiz utilizou critérios diferentes na marcação de faltas. Para Kleina, “faltou ritmo” à arbitragem de Bruno Rezende.
– Ele começou com um critério. No primeiro lance, ele deu falta do Fábio (Sanches) no atacante. Se ele usou esse critério, tinha que haver do outro lado também, pois o número 3 (Braga) fazia falta toda hora no Gamalho. Houve contato. Ele começou com um critério e inverteu para outro. Como faltou ritmo para a gente, faltou para a arbitragem também – disse.
O atrito em Walter e o árbitro principal também rendeu respostas do treinador. Kleina salientou que conversará com o atacante para entender a polêmica.
– Não compete a ele mandar o Walter emagrecer. Isso é nossa responsabilidade. Compete a ele apitar e conduzir o jogo da melhor maneira. Mas é claro que vou conversar com o Walter. Acredito que o Walter não tenha o desrespeitado – asseverou.
O Goiás estreou com empate no Campeonato Goiano de 2017. Jogando contra a Aparecidense, o Esmeraldino saiu na frente, mas cedeu o empate e a partida terminou em 2×2. Contudo, um fato tomou conta do jogo logo após o apito final. Walter declarou que o árbitro Bruno Rezende teria o mandado “emagrecer” quando o mesmo foi reclamar da expulsão de Victor Bolt.
“Eu cheguei nele (Bruno Rezende) e fui reclamar da falta, todos foram reclamar. E ele falou ‘vai emagrecer, Walter, está precisando emagrecer’. Um árbitro de futebol falar isso para mim? Eu respeito todos, sou muito conhecido no Brasil e todos os juízes que apitaram jogos meus têm muito respeito por mim. Acho que foi falta de respeito comigo. Nunca aconteceu isso, mas não vou dar moral. Ele falou isso, estou chateado, mas é levantar a cabeça”, declarou o atacante, em entrevista à Rádio 730.
Rebatendo às declarações do jogador esmeraldino, o árbitro Bruno Rezende negou que teria mandado Walter emagrecer e ressaltou idoneidade no trabalho. “De maneira alguma houve isso. Tenho tanto pelo Walter, como por qualquer outro atleta, o maior respeito. O que houve foi que, no momento da expulsão (Bolt), os jogadores do Goiás me cercaram, o Walter foi um deles, estava muito irritado e colocou a mão em mim falando para eu não expulsar o Bolt. O que falei foi que ele não precisava colocar a mão em mim e me puxar”, disse o árbitro.
Além disso, Bruno Rezende atestou a presença de rádios que gravam toda a conversa dos árbitros durante o jogo e que os assistentes, juntamente com o quarto árbitro, têm conhecimento das gravações.
“Nós trabalhamos com rádio, tenho comigo dois assistentes e o quarto árbitro que ouviram toda a conversa. Em momento algum desmereci ou desrespeitei o Walter. Tem várias pessoas que trabalham no Goiás e conhecem minha história, sabem do meu caráter e da minha conduta, que pautaram minha carreira até hoje. Não será hoje que vou estragá-las”, falou Bruno.
Quatro gols, duas bolas na trave, reclamação em relação à arbitragem. Aparecidense e Goiás deram aos seus torcedores quase 100 minutos de muita emoção na estreia de ambos no Campeonato Goiano de 2017. O empate por 2 a 2 agradou ao público que compareceu na tarde deste domingo ao Estádio Aníbal Batista de Toledo.
Everton Sena e Léo Gamalho marcaram para o Goiás. Tozin, duas vezes, fez para a Aparecidense. Com o resultado, as duas equipes ocupam a segunda colocação na tabela de classificação, ao lado de Rio Verde e CRAC, com um ponto, zero de saldo e dois gols marcados.
Na próxima rodada, às 21h45 de quarta-feira, 1º, o Goiás recebe o Rio Verde, no Estádio da Serrinha. A Aparecidense vai ao JK, onde enfrenta o Itumbiara, a partir das 20h30.
O jogo
Desde os primeiros minutos, Aparecidense e Goiás deram mostras que fariam um jogo de muitos gols. As duas equipes buscam ao ataque o tempo todo. Ninguém demonstrava estar satisfeito com o zero a zero.
A primeira chegada foi do Goiás aos 6 minutos. Jean Carlos entrou na área pela lado direito e cruzou zagueiro, Léo Gamalho tentou chegar no carrinho, mas não alcançou a bola.
No minuto seguinte, a zaga do Goiás afastou mal a bola e Washington tirou do goleiro Marcelo Rangel, mas a bola cruzou toda a extensão da pequena área e saiu rente à trave.
Após muitas investidas, o Goiás abriu o placar. Após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Everton Sena desviou para o gol. Pedro Henrique chegou a fazer a defesa, mas após a linha fatal.
Segundo tempo
A Aparecidense voltou para o segundo tempo disposta a evitar a derrota. Aos 8 minutos, Tozin desviou cruzamento da esquerda, a bola beijou o travessão de Marcelo Rangel e pingou sobre a linha. Os jogadores da Aparecidense pediram o gol, mas a arbitragem mandou corretamente seguir o jogo.
A pressão dos donos da casa não demorou surtir efeito. Aos 13 minutos, Washington cobrou escanteio e Tozin bateu de primeira, no ângulo de Marcelo Rangel. Estava empatado o jogo.
O técnico Gilson Kleina colocou Walter no jogo. Mesmo visivelmente fora de forma, o atacante ajudou o Goiás a melhorar na partida. Aos 21 minutos, Jean Carlos levantou falta na grande área. Léo Gamalho mostrou que por cima, ele não perdoa. O atacante desviou no contrapé de Pedro Henrique para colocar o Verdão outra vez na frente.
O Goiás chegou a esboçar que poderia chegar ao terceiro gol, mas a Aparecidense voltou a pressionar em busca do empate.
Aos 43 minutos, o árbitro Bruno Rezende deu falta de Victor Bolt sobre Elias, dentro da meia lua da grande área. Os esmeraldinos reclamaram muito da marcação. O volante recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso do jogo. Tozin cobrou a falta com maestria, jogando outra vez no ângulo de Marcelo Rangel.
Com um homem a mais em campo, a Aparecidense se lançou ao ataque, e por muito pouco não virou o jogo. Aos 48 minutos, Robert ganhou da zaga pela direita e cruzou para Tozin, ele fez o corta-luz, e a bola sobrou limpa para Elias. O meia jogou no travessão a chance de uma virada histórica.
Ficha técnica: Aparecidense 2×2 Goiás Data: 29/01/2016
Horário: 17 horas
Local: Estádio Aníbal Batista de Toledo
Arbitragem: Bruno Rezende; Alexandre Amaral e Bruno Pires
Cartões amarelos: Robert, Tozin, Mirita e Braga (Aparecidense); Everton Sena, Victor Bolt e Fábio Sanches (Goiás).
Cartão vermelho: Victor Bolt (Goiás)
Gols: Everton Sena (43/1); Tozin (13/2); Léo Gamalho (21/2); Tozin (44/2).
Aparecidense: Pedro Henrique; Rafael Cruz, Braga, Mirita e Helder; Klécio (Aleílson), Foguinho (Everton Dias), Washington (Dinei) e Elias; Robert e Tozin. Técnico: Zé Teodoro.
Goiás: Marcelo Rangel; Helder, Fábio Sanches, Everton Sena e Paulinho; Pedro Bambu, Victor Bolt, Léo Sena (Walter) e Jean Carlos; Carlos Eduardo (Jarlan) e Léo Gamalho (Patrick). Técnico: Gilson Kleina.
Partida foi a única da rodada sem gols. (Foto: Twitter Itumbiara)
A primeira rodada do Campeonato Goiano de 2017 começou no último sábado (28), mas teve sequência na tarde deste domingo, 29. No Estádio Jonas Duarte, em Anápolis, o Tricolor da Boa Vista recebeu o Itumbiara e as duas equipes não saíram do zero.
A partida foi a única da primeira rodada do estadual que não teve as redes balançadas. No grupo A, o Gigante do Vale foi para a terceira colocação, com um ponto, empatado com o Goiás. Pelo grupo B, o Anápolis está na quarta posição, também com um ponto ganho, à frente do Atlético.
Na segunda rodada, o Itumbiara recebe a Aparecidense. A partida será realizada no estádio JK, a partir das 20h30 de quarta-feira. Na quinta-feira, às 20h30, o Anápolis enfrenta o Vila Nova, no Serra Dourada.
FICHA TÉCNICA:
Anápolis 0 x 0 Itumbiara
Dia: 29/01/2017
Horário: 17h
Local: Estádio Jonas Duarte, Anápolis
Árbitro: André Luiz Castro
Auxiliares: Cristhian Passos e Hederson Leão
Público: 7.081 pagantes
Renda: R$83.960,00 reais
ANÁPOLIS: João Victor; Marcelo, Igor, Valdomiro e Marinho Donizete (Lucas Sotero); Albert, Helder (Neilson), Felipe Baiano, Rafael Granja e Rafael Furlan; Régis (Douglas).
Técnico: Charles Fabian
ITUMBIARA: Calaça; Alex, André Ribeiro, Rafael Araújo e Maninho; Romarinho, Matheus Magro, Danilinho e Mateus Guerreiro (Marcelo Labarthe); Vanilson e Gilmar.
Técnico: Luizinho Vieira
A tarde foi de sol no Valdeir José de Oliveira. (Foto: Luciano Rodrigues)
No complemento da primeira rodada do Campeonato Goiano de 2017, Goianésia e Iporá empataram com o placar de 1×1.
Jogando no Estádio Valdeir José de Oliveira, em Goianésia, o time da casa saiu na frente com gol de Fábio da Silva, aos 38 da segunda etapa. O gol de empate do Iporá, novato na elite do Goianão, foi marcado por Márcio Luís, aos 50 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo.
Com o resultado, o Azulão do Vale foi para a terceira colocação do grupo B, com um ponto. Já o Iporá está no quarto lugar do grupo A.
Na próxima rodada, o Goianésia vai até o Genervino da Fonseca encarar o Crac de Catalão, às 20h30, no dia primeiro de fevereiro, quarta-feira. O Lobo Guará receberá o Atlético, também na quarta-feira, dia 1º, às 16h30. No entanto, a FGF ainda precisa liberar o estádio Ferreirão, em Iporá, para receber jogos do estadual.
FICHA TÉCNICA:
Goianésia 1×1 Iporá
Dia: 29/01/2017
Horário: 17h
Local: Estádio Valdeir José de Oliveira
Público: 539 pagantes
Renda: R$ 10.130,00 reais
Árbitro: Jefferson Ferreira
Auxiliares: Edson Antônio e Hugo Corrêa
Gols: Fábio da Silva (38’ 2T) e Márcio Luís (50’ 2T)
Na tarde deste domingo, Rio Verde e Crac estrearam no Campeonato Goiano 2017. E o confronto, realizado no estádio JK, em Itumbiara, terminou empatado em 2 x 2.
No primeiro tempo, o Leão do Sul foi superior e abriu o placar com o atacante Frontini. O artilheiro aproveitou pênalti cometido pelo zagueiro Herbert e anotou seu primeiro gol pelo novo clube aos 36 minutos do primeiro tempo.
Na etapa final, o Verdão do Sudoeste passou a dominar as ações e conseguiu a virada, com gols de cabeça de Roger Guerreiro (aos 15) e Saulo (aos 37). No entanto, Herbert voltou a cometer um pênalti, aos 45 do segundo tempo. Nino Guerreiro foi para a cobrança e deixou tudo igual.
Na próxima quarta-feira, às 20h30, o Crac recebe o Goianésia, no estádio Genervino da Fonseca, em Catalão. Um pouco mais tarde, a partir das 21h45, o Rio Verde encara o Goiás, na Serrinha.
Ficha técnica:
Rio Verde 2 x 2 Crac
Horário: 17 horas
Estádio: JK, em Itumbiara
Público: 368 pagantes
Renda: R$ 4.290,00
Arbitragem: Elmo Resende; Adaílton Fernando e Paulo César
Gols: Frontini (CRAC) de pênalti aos 36′ 1T (0-1); Roger Guerreiro (RVE) aos 15′ 2T (1-1); Saulo (RVE) aos 37′ 2T (2-1) e Nino Guerreiro (CRAC) de pênalti aos 46′ 2T (2-2).
RIO VERDE: Tom; Bruno Leite, Herbert, Rogério e Bruno Oliveira; Bruno Sabino, Pierre, Ramon e Roger Guerreiro; Léo Guerreiro e Saulo.
Técnico: Edson Porto
CRAC: Dudu; Andrezinho, Guilherme Almeida, Rafael Morisco e Flavinho; Zé Neto, Guaraci, Marielson e Esquerdinha; Frontini e Sandrinho.
Técnico: Lucho Nizzo
Jogadores do Jaó fizeram a festa após vitória no clássico contra o MonteCristo. (Foto: Vitor Monteiro/Esporte Goiano)
No sábado, 28 de janeiro, Clube Jaó/Universo e MonteCristo disputaram o clássico goiano na Superliga B. O primeiro confronto entre times goianos em um torneio nacional de vôlei foi realizado no Ginásio do Colégio Santo Agostinho.
O Jaó venceu por 3 sets a 1. E a reportagem do Esporte Goiano esteve no local, transmitindo o confronto em tempo real. Além disso, registrou, em fotos, as emoções do clássico na Superliga B.
