Os caratecas goianos Caio Junqueira, de 11 anos, e Rondon Ramos Caiado Filho, de 15, conquistaram bons resultados no Mundial da Japan Karate Association (JKA). O torneio foi realizado em Limerick, na Irlanda, no último dia 17 de agosto.
Os dois jovens ficaram entre os oito melhores, destacando-se entre mais de 1.500 participantes de 52 diferentes países. Eles compuseram a delegação brasileira, que somava 60 atletas.
Os atletas conquistaram a vaga depois de levarem medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Karatê, realizado em Goiânia no final do mês de abril deste ano. Juntos, os dois goianos possuem mais de 150 medalhas conquistadas em disputas oficiais.
Caio Junqueira foi o atleta mais novo presente na competição. Mesmo não conquistando o primeiro lugar, seu desempenho foi destaque. “Ficar entre os oito melhores de toda a competição significou muito para os meninos. O treinador da seleção brasileira de Karatê se impressionou com o desempenho deles”, contou Frederico Junqueira, pai de Caio, em entrevista ao portal Mais Goiás.
O goleiro Lucas Frigeri, de 28 anos, já está treinando com o elenco do Atlético. O arqueiro foi contratado para suprir a baixa de Felipe, que se transferiu na última semana para o futebol português. Frigeri se junta a Marcos, Kléver e o jovem Lucas, oriundo da base, na disputa pela posição.
O novo reforço se destaca pela altura. Ele tem 1,94m e estava no São Caetano. Frigeri ainda não foi regularizado, mas ele deve ficar à disposição do técnico João Paulo Sanches para o confronto diante do Bahia, na segunda-feira, 11.
Com 18 pontos, o Dragão segue na lanterna da Série A. A vitória contra o líder Corinthians, no entanto, deu novo ânimo aos goianos na luta contra o descenso. No segundo turno, o time rubro-negro tem aproveitamento de 66,6%, conquistando seis dos nove pontos que disputou.
O Goiás busca aproveitar o período de 15 dias sem jogos. Com Sílvio Criciúma novamente no comando, o time titular alviverde começa a ser preparado. O Verdão volta a campo às 19h30 da próxima quarta-feira, 6, contra o Paraná, no Serra Dourada.
No treinamento desta quarta, o treinador esboçou a equipe com três modificações em relação à rodada 22, quando perdeu para o Brasil, em Pelotas. Preterido pelo ex-técnico Argel Fucks, o lateral-direito boliviano Saavedra deve ganhar espaço. Na última partida, Everton Sena atuou improvisado no setor. Suspenso, Alex Alves será substituído por Fábio Sanches, recuperado de contusão. A outra alteração é por ordem técnica: Pedro Bambu ganha o lugar de Péricles.
A escalação esmeraldina contou com Marcelo Rangel; Saavedra, Fábio Sanches, Matheus Ferraz e Carlinhos; Pedro Bambu, Ramires, Léo Sena e Andrezinho; Carlos Eduardo e Gustavo. Com 25 pontos, o Goiás está na 16ª posição da tabela, um ponto acima do Figueirense, que abre o Z-4.
O lateral-direito Anderson Luís, de 29 anos, foi apresentado como novo reforço do Vila Nova visando a sequência do Brasileiro da Série B. Anderson foi formado nas categorias de base do Figueirense em 2004, e por lá permaneceu até 2010. Nesse período foi treinado por Hemerson Maria, atual técnico do Tigre, o que facilita sua adaptação.
Em 2009 o lateral foi emprestado para o Guaratinguetá. Já em 2010 defendeu o Mirassol novamente por empréstimo. Depois foi para Portugal onde atuou no Estoril. Lá Anderson subiu da Segunda para a Primeira Liga e viu sua equipe disputar duas edições da Liga Europa da UEFA. Em 2016 esteve no Arouca, também de Portugal.
Sobre a disputa com Maguinho pela lateral-direita, Anderson foi honesto. ”A gente tem que torcer para o companheiro. Eu tenho que estar treinando sempre para aumentar o nível dele também. Em Portugal eu sempre joguei. O normal para um atleta quando não tem um reserva à altura é se acomodar. Então o que estiver treinando firme e em alto nível, terá uma chance também”, frisa.
O novo contratado do Vila revelou que já atuou em outras posições. ”Fiz minha categoria de base no Figueirense como volante. No Guaratinguetá joguei como volante. Na Liga Europa, tive oportunidade de atuar algumas partidas na lateral-esquerda também”, disse.
Para Anderson, é melhor você chegar onde as coisas estão caminhando bem, como no Vila, do que entrar numa equipe que está brigando lá embaixo. Questionado sobre a diferença do futebol brasileiro com o português, o lateral afirmou. ”A organização tática é fundamental. Nosso time aqui (Vila) é bem organizado, sabe a hora de atacar e defender. O futebol europeu o pessoal respeita a posição de cada um. Não vejo muita diferença”, conclui.
Anderson Luís ainda ressaltou o desafio de atuar com a camisa colorada. ”Sou um jogador dedicado. Já tinha manifestado o desejo de retornar ao futebol brasileiro. Esse será um desafio enorme. Espero no final estarmos comemorando o acesso para a 1ª Divisão”, finaliza.
O Tigre é 3º colocado no Brasileiro da Série B, 38 pontos, e encara na próxima segunda, 4, o Guarani fora de casa.
A goiana Lais Nunes foi o destaque brasileiro do terceiro dia do Campeonato Mundial de Wrestling 2017, realizado em Paris. A atleta alcançou o décimo lugar na categoria até 63kg, melhor colocação pessoal da carreira.
Lais fez uma estreia segura contra a francesa Laetitia Blot. Mesmo com o apoio da torcida local para a adversária, a brasileira se impôs e passou às costas da rival repetidamente e venceu o confronto por superioridade técnica. No embate seguinte, a goiana reencontrou sua algoz nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a turca Hafize Sahin. A turca abriu vantagem em contra-ataque 4 a 0, Lais não se entregou e a luta seguiu em uma sequência de pontos. No fim, Sahin aproveitou-se da vantagem inicial e fechou o combate em 9 a 6.
Sahin não avançou até a final e impediu Lais de retornar para repescagem. No entanto, a goiana ficou com o 10º lugar. Esta é a melhor participação da lutadora de Barro Alto em campeonatos mundiais. O resultado foi melhor até que nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando terminou em 12º.
Vadão foi demitido após sequência ruim do Bugre. (Foto; Gabriel Ferrari/Guarani Press)
Outrora vice-líder da Série B, o Guarani vive um momento conturbado na temporada dias antes do duelo com o Vila Nova. Depois de começar a Segundona na perseguição ao então líder Juventude, o Bugre despencou de produção e conquistou apenas uma vitória nos últimos nove jogos que realizou.
Os resultados ruins levaram o time alviverde para a oitava colocação na tabela. Além disso, a má fase custou o cargo do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão. Um imediato substituto já foi apresentado pela diretoria. Trata-se de Marcelo Cabo, velho conhecido do torcedor goiano.
Cabo chega a Campinas com a missão de chacoalhar um elenco. O grupo, a propósito, perdeu quatro jogadores dispensados nesta terça-feira, 29. O intuito, como noticia a imprensa paulista, é de chamar a atenção do grupo bugrino. Os jogadores que deram adeus foram o lateral-esquerdo Gilton e os atacantes Claudinho, Felipe Pará e Rentería.
As medidas, segundo alegou oficialmente a diretoria do Guarani, vieram por conta da falta de resultados. Vadão, que ficou sabendo da demissão através da imprensa, deu declarações demonstrando muita chateação com o clube pelo qual estava na sua quinta passagem. Por outro lado, os dirigentes paulistas acreditam que as mudanças possam reanimar o sonho do clube de retornar a Série A. A seis pontos do G-4, o desafio do Guarani e de Marcelo Cabo se inicia contra o Vila Nova. O jogo é no Brinco de Ouro da Princesa, na segunda-feira, 4.
A Anapolina, do técnico Mauro Lopes, está preparada para a estreia na Copa Goiás da 2ª Divisão no próximo sábado, 02, às 15h30, diante do Jac, no CT Ronan Maia. Lembrando que na 2ª rodada a Xata faz o clássico com o Anápolis no estádio Zeca Puglise, expectativa de casa cheia.
O elenco para os trabalhos da Rubrinha conta com 23 atletas. Confira os jogadores:
Goleiros: Fabrício
Laterais: Mateus, Dantas e Márcio
Zagueiros: Diego, Rafael, Juan e Thiago
Volantes: Higor, João, Neto, Felipe e Jackson
Meias: Alex, Luiz Fernando, Abedi Vitor, Saulo, Luiz e Daniel
Atacantes: Sálvio, Dê, Baiano e Cocalzinho
O Vila Nova terá um período maior para se preparar para o próximo duelo na Série B. Do confronto contra o ABC até o jogo diante do Guarani, serão nove dias de distância devido às partidas da seleção brasileira pelas eliminatórias. Este tempo, de acordo com o meia Alípio, será importante não somente para ajustar o time nos treinos, mas também para recuperar a parte física do elenco.
– A gente se acostuma a jogar sempre, mas é um momento em que podemos dar uma tranquilizada. Alguns jogadores vêm com problemas físicos, desconfortos musculares. Essa fase é boa para recuperar todo mundo, descansar e enfrentar uma sequência que pode ser bem desgastante para a gente – pontua o jogador.
Já no clima do confronto com o Guarani, o torcedor colorado tem boas lembranças deste duelo. No primeiro turno, o Tigre teve uma de suas melhores atuações na Série B e bateu o Bugre, que até então estava no G-4, por 3 a 1 no Serra Dourada.
De lá para cá, o clube goiano mudou de status. As vitórias e a consistência dentro do grupo de acesso tornaram o então azarão a um verdadeiro candidato à vaga na elite do futebol brasileiro em 2018. Para Alípio, a confiança adquirida com o bom desempenho foi o ponto crucial dessa evolução.
– Nós somos um time mais consistente, mais confiante. Por mais que a gente passe por alguns momentos difíceis dentro dos jogos. A confiança que conquistamos ao longo da competição tem sido o diferencial. Conseguimos enfrentar os adversários com mais tranquilidade, ainda que não estejamos dominando o jogo. A confiança vai ser muito importante lá. Com certeza vão entrar com a faca na mão para tentar ganhar da gente. Temos que ir fortes, concentrados, pois será um jogo muito difícil – destaca o meia.
16 anos de carreira, vários títulos, desafios superados e objetivos traçados. Essa é Keila Calaça, goiana que se destaca no mundo do wrestling (luta profissional), na categoria estilo livre até 75 kg.
Formada em Educação Física na Universidade Federal de Goiás, Keila conheceu e se apaixonou pelo esporte durante a faculdade. “Foi na UFG que tive meu primeiro contato com a modalidade. Na época, o centro de treinamento era na Faculdade de Educação Física. Era o único lugar do país que tinha tapete (e toda estrutura de centro de treinamento), então a Seleção Brasileira vinha para Goiânia fazer seus treinamentos e o responsável era um técnico cubano”.
O currículo da lutadora de 33 anos é extenso e recheado de conquistas. Alguns dos resultados mais recentes são: título pan-americano e brasileiro de beach wrestling, terceira colocada no Granma y Cerro Pelado (um dos mais tradicionais eventos da modalidade no mundo, realizado em Cuba) e vice-campeã sul-americana.
Atleta da Seleção Brasileira da modalidade há alguns anos, Keila Calaça esteve como reserva de Aline Silva nos Jogos Olímpicos de 2016. O objetivo agora é ganhar a titularidade na próxima edição da maior competição desportiva do planeta. “Mesmo sem ter lutado, foi um sonho fazer parte da equipe e acompanhar todo aquele ambiente, toda aquela áurea olímpica. Meu principal desejo é ser atleta olímpica. Vou dar meu último gás para chegar nos Jogos de 2020 (em Tóquio) como titular da Seleção”.
Desafios
Durante o mês de agosto, Keila assumiu o papel de professora no CEPAE UFG. (Foto: Vitor Monteiro/Esporte Goiano)
Durante o mês de agosto, Keila Calaça vivencia um novo desafio: ser professora. Ela está dando aulas de wrestling para alunos (de 8 a 12 anos) do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) da UFG.
O desenvolvimento de projetos de base é um dos caminhos para popularizar o Wrestling em Goiânia e no Brasil. A pouca cobertura da imprensa também foi apontada como obstáculo. “Acredito que falta um pouco mais de divulgação, de espaço na mídia. Ainda não tem tradição, então precisa ser visto, precisa de espaço. Além disso, tem de ser trabalhado nas escolas. É um projeto muito importante para a Federação e um sonho pessoal meu, desde a época que estava na faculdade, colocar a luta olímpica dentro do CEPAE. Com a direção do professor Alcir, conseguimos inserir a luta. Precisamos, fundamentalmente, desses dois pontos para conseguir massificar a modalidade”.
Outra dificuldade enfrentada por Keila é o machismo, principalmente na parte administrativa da modalidade. “Eu não acreditava muito no machismo, mas tem. Percebi após assumir um cargo de direção na Federação Goiana. Tudo que você faz, parece não ser suficiente, mesmo fazendo mais que os outros. Na luta em si (parte desportiva), até que não percebe tanto. No Brasil, a luta feminina tem mais destaque que a greco-romana e o estilo livre masculino. Os principais atletas e principais resultados são do feminino, que é um time muito forte (Aline Silva, Dailaine Gomes, Joice Silva e Carol Soares são alguns exemplos) e hoje é respeitado nas competições internacionais”.
