Definitivamente os esportes eletrônicos estão ganhando os holofotes numa escala cada vez maior. Com mais de 100 milhões de jogadores ativos (segundo a desenvolvedora), o League of Legends é o game mais jogado, mais assistido e está entre os mais premiados do planeta. Foi lançado em 2009 pela empresa Riot Games, que até hoje é responsável por ele. Não por acaso, fez parte do programa de esportes dos JUBs (Jogos Universitários Brasileiros) Goiás.
O gênero adotado pelo LoL foi o MOBA (Arena de batalha multijogador online), que se caracteriza por uma luta entre times, onde o objetivo é invadir a base alheia. Cada membro do time deve escolher entre os mais de 100 personagens disponibilizados pelo jogo. A duração de suas partidas não é fixa, mas varia entre 20 a 50 minutos, dependendo de quão rápido as equipes conseguem conquistar seu objetivo.
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Dentro do jogo, os cyber-atletas se dividem em categorias, que os separam de acordo com a habilidade no jogo. Elas começam no Bronze e vão passando pelo Prata, Ouro, Platina, Diamante, Mestre e o tão sonhado Desafiante, onde figuram os jogadores de maior destaque e maior domínio da modalidade.
O game rapidamente conquistou seu público. São mais de 27 milhões de jogadores diários, números que evidenciam o sucesso. Em 2016, a final do Mundial da modalidade alcançou a marca de 43 milhões de telespectadores únicos. Para efeito comparativo, a final da NBA do mesmo ano atingiu “apenas” 30,8 milhões de pessoas.
Mesmo sem apoio institucional, paulistas participaram dos JUBs
O Mundial de League of Legends é disputado desde 2011, quando ocorreu apenas com equipes europeias e norte-americanas. Desde sua segunda edição, o Mundial fez valer o seu nome e passou a contar com vários países contendo o servidor do jogo. A supremacia da modalidade é asiática, com a Coréia do Sul fornecendo sempre os melhores times, e os melhores jogadores. Para se ter uma ideia, dos 5 torneios disputados com todas as regiões, 4 ficaram nas mãos dos sul-coreanos.
Evoluindo
O Brasil tem seu servidor próprio do jogo, mas ainda não conseguiu progredir no mesmo nível das áreas mais superiores. O país tupiniquim conseguiu participar do Mundial em 4 oportunidades, nunca conseguindo passar da fase de grupos da competição. Mesmo assim, ainda contamos com um forte campeonato regional, que todo ano consegue se tornar ainda mais disputado.
No âmbito regional, Goiás ainda engatinha para se tornar um grande pólo do jogo. O estado já forneceu bons jogadores para o cenário nacional e até mesmo um manager: Alexandre “kakavel” Peres, que é dono da Team One, atual campeã brasileira de LoL e que atua em outras modalidades.
Os esportes eletrônicos estão numa crescente, e isso não serve só para o LoL. Portanto, melhor ficar por dentro de todos esses jogos que compõem a modalidade. Caso queira praticar um pouco do League of Legends, o download é feito nesse link, de forma gratuita.