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Em entrevista à Betway, atual jogador da NBA conta sobre experiência profissional na China

Durante a primeira semana de agosto de 2019, o ala-armador Lance Stephenson surpreendeu o universo do basquete ao assinar contrato com a equipe chinesa Liaoning Flying Leopards. O antigo jogador do Los Angeles Lakers e do Indiana Pacers decidiu abandonar a NBA para tentar a sorte do outro lado do mundo. Uma escolha que acabou sendo acertada, como ele mesmo explica em entrevista à Betway. Stephensen acredita que o tempo por lá ajudou a aprimorar a forma física, inclusive para o retorno aos Estados Unidos nos anos seguintes.

 

Na conversa com o time da Betway, site de apostas na NBA, Lance comentou que a qualidade dos chineses no basquete foi uma das maiores surpresas que teve durante os dois anos que passou no Liaoning Flying Leopards. Ele explica que os atletas do país asiático trabalham duro, com sessões duplas de treinos táticos e físicos quase que diariamente. Ou seja, os times da China possuem elencos com ótima forma física, e estão sempre se desenvolvendo taticamente. A ideia de que não existe basquete fora dos Estados Unidos e da Europa acaba sendo enganosa.

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Os números de Stephenson na equipe chinesa mostram que o atleta deixou muita saudade entre os torcedores. Na temporada 2019-2020, por exemplo, ele foi campeão nacional e terminou a disputa com uma média de 26,7 pontos por jogo. Um nível de pontuação que ele só havia feito entre 2012 e 2015, quando brilhou com as camisas do Indiana Pacers e do Charlotte Hornets na NBA. Em 2014, a média dele com o Pacers foi de 35,3 pontos por jogo. Um número que demonstra como o atleta teve um bom rendimento naquele período.

Esse bom rendimento na China não trouxe apenas o troféu de campeão nacional, mas também o prêmio de MVP no East Asian Terrific 12. Um dos maiores reconhecimentos que um jogador pode conseguir no país asiático. Ou seja, o tempo que passou no Liaoning Flying Leopards foi marcante para Lance Stephenson. Ele afirma que teve uma boa equipe durante o tempo que lá esteve, e isso evitou muito desgaste, pois não precisava fazer tudo sozinho. O ala-armador reconhece que muitos companheiros na época conseguiam jogar por conta própria e acertar arremessos mais difíceis.

Retorno para a NBA

O período na China foi marcante para Stephenson, e também essencial para conseguir retornar aos Estados Unidos depois. Ele contou em entrevista ao blog Betway Insider que sempre planejou um retorno à NBA, inclusive esse foi o principal motivo para se inscrever no Draft da G-League. A ideia principal era vencer jogos, se divertir, e alcançar a melhor forma física possível para quando surgisse uma nova oportunidade no maior campeonato de basquete do mundo.

Isso tudo acabou acontecendo como planejado, principalmente após brilhar na segunda divisão do basquete norte-americano com o Grand Rapids. Atualmente, o jogador está de volta ao Indiana Pacers com um contrato válido até o final da temporada 2021-2022. Uma conquista importante, que mostra como a experiência na China valeu a pena em alguns aspectos. Com mais de 500 partidas na NBA, Lance pode ser considerado um atleta experiente que conseguiu ter uma experiência diferente na carreira, e mesmo assim não deixou de ter um alto rendimento.

O próximo objetivo dele é conquistar um título da NBA, algo que não é fácil para nenhum jogador profissional de basquete. Lance esteve próximo de realizá-lo em duas diferentes ocasiões, ambas pelo Indiana Pacers, em 2013 e 2014. Entretanto, as derrotas nas finais de conferência, sempre para o Miami Heat, impediram. Apesar disso, é impossível não acreditar que o ala-armador pode conquistar a taça nos próximos anos, mesmo com 31 anos e mais de 12 anos de carreira.

Perspectiva para os brasileiros

Uma lição importante para os jogadores de basquete, seja aqui em Goiás ou em qualquer lugar do Brasil, é que existem competições de alto nível fora da NBA. Ou seja, se aventurar nos times chineses pode ser uma boa alternativa para desenvolver o aspecto físico e tático na quadra.

Além disso, também é preciso valorizar os torneios locais, como o CBB, que conta com o Vila Nova/AEGB, e o próprio NBB, a elite do basquete no Brasil. Essas competições podem não ser do mesmo nível da NBA, principalmente pelo baixo investimento, mas pode render muita experiência para os jogadores. A entrevista e a carreira de lance Stephenson comprovam isso.

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