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domingo, novembro 24, 2024
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Goiana pede ajuda para participar de Campeonato Internacional de Parabadminton

A goiana Natália Borges Xavier, conhecida como Naná, foi a única atleta goiana de Parabadminton da categoria SH6 – que engloba pessoas de baixa estatura – a ser selecionada para o Campeonato Internacional de Parabadminton do Bahrain 2023. Agora, ela busca ajuda para arcar com os custos do torneio.


A jovem que tem diagnóstico de hipoacondroplasia – um dos mais de 500 tipos de nanismo – ocupa a 18° posição na categoria dupla feminina SH6 Mundial. Ela precisa de R$ 13 mil, que servirão para bancar inscrição, até a sexta-feira (28), hospedagem e alimentação. Até aqui, com dinheiro do próprio bolso, ela conseguiu apenas as passagens aéreas.

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Naná, que entrou no esporte há aproximadamente um ano e meio, já chegou longe. Na última semana, ela participou de um campeonato em São Paulo e subiu 6 posições no ranking mundial, categoria simples. Hoje, nesta classificação ocupa o 23° lugar. Na categoria mista com brasileiro SH6 Mundial, está em 29°.  

Ela explica que a inscrição é o pagamento que precisa ser feito com maior urgência. São 110 dólares, aproximadamente R$ 550. A competição será realizada entre os dias 17 e 23 de maio no Oriente Médio.  

“A competição não é só importante pra mim em termos de condições técnicas, de convocação ou classificação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, em novembro, e Paralímpicos de Paris em 2024. É importante para o esporte da pessoa com nanismo. É uma modalidade nova que entrou no circuito de 2020, no caso paralímpico, e precisamos fortalecer a categoria ao qual eu pertenço, mas a gente sente que a nossa precisa de visibilidade inclusive no Brasil, pois o número não é grande comparado as outras categorias”, acrescenta.  

Para a atleta, o ideal seria que adultos e crianças com nanismo pudessem olhar para o esporte e sentirem que têm a oportunidade de praticar um esporte que possui similaridade em relação à deficiência.

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“Hoje temos a natação, que não é equiparado, o atletismo e o halterofilismo. Quando eu competia natação, nunca competi com alguém que tivesse nanismo e sentia falta desse nivelamento, dessa oportunidade de estar com alguém que tivesse a mesma deficiência que eu. Eu não me sentia menor ou desqualificada, mas queria competir com alguém que tivesse quase a mesma deficiência que a minha. O parabadminton é rápido, ágio e dinâmico mas também exige tranquilidade e leveza. É uma espécie de ballet. Mais que representar minha cidade, estado e país, é uma forma de mostrar que as pessoas com nanismo e com deficiência podem estar em um esporte de alto rendimento”, se orgulha.

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