5.6 C
New York
sábado, maio 11, 2024
InícioQuadraBadmintonGoiana pede ajuda para participar de Campeonato Internacional de Parabadminton

Goiana pede ajuda para participar de Campeonato Internacional de Parabadminton

A goiana Natália Borges Xavier, conhecida como Naná, foi a única atleta goiana de Parabadminton da categoria SH6 – que engloba pessoas de baixa estatura – a ser selecionada para o Campeonato Internacional de Parabadminton do Bahrain 2023. Agora, ela busca ajuda para arcar com os custos do torneio.


A jovem que tem diagnóstico de hipoacondroplasia – um dos mais de 500 tipos de nanismo – ocupa a 18° posição na categoria dupla feminina SH6 Mundial. Ela precisa de R$ 13 mil, que servirão para bancar inscrição, até a sexta-feira (28), hospedagem e alimentação. Até aqui, com dinheiro do próprio bolso, ela conseguiu apenas as passagens aéreas.

Mais do esporte paralímpico
Goiás terá núcleos em mais sete cidades

Naná, que entrou no esporte há aproximadamente um ano e meio, já chegou longe. Na última semana, ela participou de um campeonato em São Paulo e subiu 6 posições no ranking mundial, categoria simples. Hoje, nesta classificação ocupa o 23° lugar. Na categoria mista com brasileiro SH6 Mundial, está em 29°.  

Ela explica que a inscrição é o pagamento que precisa ser feito com maior urgência. São 110 dólares, aproximadamente R$ 550. A competição será realizada entre os dias 17 e 23 de maio no Oriente Médio.  

“A competição não é só importante pra mim em termos de condições técnicas, de convocação ou classificação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, em novembro, e Paralímpicos de Paris em 2024. É importante para o esporte da pessoa com nanismo. É uma modalidade nova que entrou no circuito de 2020, no caso paralímpico, e precisamos fortalecer a categoria ao qual eu pertenço, mas a gente sente que a nossa precisa de visibilidade inclusive no Brasil, pois o número não é grande comparado as outras categorias”, acrescenta.  

Para a atleta, o ideal seria que adultos e crianças com nanismo pudessem olhar para o esporte e sentirem que têm a oportunidade de praticar um esporte que possui similaridade em relação à deficiência.

- Anúncio -

“Hoje temos a natação, que não é equiparado, o atletismo e o halterofilismo. Quando eu competia natação, nunca competi com alguém que tivesse nanismo e sentia falta desse nivelamento, dessa oportunidade de estar com alguém que tivesse a mesma deficiência que eu. Eu não me sentia menor ou desqualificada, mas queria competir com alguém que tivesse quase a mesma deficiência que a minha. O parabadminton é rápido, ágio e dinâmico mas também exige tranquilidade e leveza. É uma espécie de ballet. Mais que representar minha cidade, estado e país, é uma forma de mostrar que as pessoas com nanismo e com deficiência podem estar em um esporte de alto rendimento”, se orgulha.

Acompanhe o EG também nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.
Anúncio

Últimas

Anúncio
error: Este conteúdo é protegido por direitos autorais!
P