Os treinamentos dos clubes de futebol profissional voltaram a ser proibidos pela prefeitura de Goiânia. Um decreto assinado pelo prefeito Iris Rezende, publicado nesta terça-feira (30), adota o isolamento intermitente de 14×14 dias, proposto pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e pelo governador Ronaldo Caiado, a partir desta quarta-feira (01).
A nova normativa da capital segue decreto estadual, que é semelhante ao documento de 17 de março, suspendendo todos os serviços não essenciais, incluindo atividades esportivas profissionais.
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A liberação para treinos das equipes profissionais foi concedida pela prefeitura no dia 27 de maio. O primeiro a voltar foi o Atlético, no dia 1 de junho. O Goiás retornou em seguida, no dia 5 de junho, após oito casos de Covid-19 no elenco. Por fim, o Vila Nova retomou atividades no dia 16 de junho.
Clubes devem abrir diálogo
A tendência é que representantes dos clubes tentem dialogar com o Paço e demover o prefeito Iris Rezende da decisão de proibir as atividades. A alegação clara é que a intermitência não serve para os clubes, uma vez que a interrupção de duas semanas na preparação poderia causar mais danos à preparação.
Além disso, com a previsão de início do Brasileirão para o início de agosto, os goianos ficariam atrás das demais equipes do país, quase todas com liberação das atividades garantida pelas autoridades. Outro argumento é que os protocolos sanitários implantados têm oferecido segurança àqueles que estão no cotidiano. Apenas um caso, de um atleta da base do Atlético, foi diagnosticado depois que os times retomaram as atividades.
Dragão, Goiás e Vila Nova também contam com apoio de um expressivo número de parlamentares, seja na esfera estadual ou municipal. Os deputados estaduais Vinícius Cirqueira e Henrique Arantes e os vereadores Romário Policarpo e Zander foram grandes articuladores na negociação inicial com o Paço para liberar os treinos.
Com a proibição das atividades em Goiânia, os clubes devem transferir seus treinamentos para outros municípios. Rubro-negros e esmeraldinos contam com áreas em Aparecida, que não terá interrupção das atividades, como confirmou o prefeito Gustavo Mendanha.
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