O pivô Wilmar Borges Garcia conhecido nas quadras de basquete pela alcunha de Pezão, conheceu a modalidade em 2006, através de um primo que jogava “peladas” em Aparecida de Goiânia e lhe indicou para tomar aulas com a professora Wagnér Oliveira, conhecida por formar e lapidar novos talentos no basquetebol, nas quadras do Parque Mutirama.
O atleta de 28 anos, natural de Goiânia, possui extrema identificação com o Vila Nova, em entrevista exclusiva ao EG, contou acerca da origem desse amor e carinho com o Tigre da Vila Famosa.
“Meu pai é um torcedor muito fanático do Vila Nova. Então, quando eu era criança ele me levava muito ao Estádio e acompanhávamos juntos o Vila Nova. Daí cresceu essa paixão, que me foi transmitida pelo meu pai e pretendo transmitir para o meu filho. Estou muito feliz em poder realizar o sonho do meu pai de me ver jogando no Vila. Claro que ele esperava com o futebol e não com o basquete, mas está sendo muito legal poder realizar o sonho dele”.
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Antes de chegar ao Vila Nova/AEGB para a disputa do 2º turno do Brasileirão de Basquete, Pezão estava defendendo a equipe do Campo Mourão/PR no NBB.
Segundo o atleta, o treinador Breno Pinheiro lhe fez o convite para defender o clube do coração no começo do ano de 2020. No entanto, como o projeto teria início só nas vésperas do Campeonato Goiano, optou por ir jogar no interior do Paraná. Porém, o treinador colorado voltou a convidá-lo para defender o Vila Nova/AEGB no Brasileirão de Basquete da CBB e ai dessa vez o sonho se realizou.
“Não tem nada melhor do que jogar em casa, perto da família, com o time que você gosta e é o time do seu coração. Então, essa não era uma experiência que eu não tinha vivido e queria poder viver. Eu sou conhecido por ser um jogador que sempre defende muito a camisa que veste. Por ser um time da minha cidade e pelo qual torço acabo jogando com mais amor e determinação”, declarou.
Experiência no NBB
Pezão jogou cinco temporadas do NBB pelo Universo/Vitória, Macaé Basquete, Fortaleza/Basquete Cearense, Unifacisa e Campo Mourão, além de uma temporada da Liga Ouro sendo MVP em 2019. Em cinco temporadas de NBB, o pivô disputou 81 jogos, tendo anotado 248 pontos, 184 rebotes e 35 assistências.
“Além de mim, três jogadores já jogaram o NBB e isso sempre faz uma diferença, porque querendo ou não é a principal liga do Brasil, na qual você faz jogos equilibrados durante toda a competição e passa por situações que fazem a diferença na hora de decidir uma partida. Particularmente, a experiência que eu tive no NBB foi de amadurecimento e isso me ajuda muito. Mas, acredito que o Vila Nova/AEGB conta com jogadores qualificados”, avaliou.
O pivô é conhecido nas quadras de basquete pela alcunha de Pezão, apelido que recebeu de um amigo nas quadras do Mutirama, pois com 13 anos de idade já tinha 1,80m de estatura e calçava 46. Hoje com 2,03 metros de altura e calçando 47/48, o atleta nos conta como o apelido se incorporou a sua trajetória profissional.
“O apelido acabou ficando. Fui jogar no Rio de Janeiro e São Paulo, tinha um pessoal de Goiânia que já me chamava de Pezão e acabou pegando. Então, onde eu vou todo mundo sabe que eu sou o Pezão. No começo eu não gostava muito, mas logo depois eu acostumei, achei legal o apelido e adotei definitivamente, tanto é que jogo com ele na camiseta”, concluiu.