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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Em Brazabrantes, professor Janinho alavanca badminton e se destaca no cenário goiano

Na Etapa Estadual de Badminton deste ano, a modesta Brazabrantes se destacou na quantidade de participantes. Enquanto a capital Goiânia contou com apenas uma pessoa jogando, a cidade do interior contou com 25 atletas, o equivalente a 35,7% do total presente na competição. Tal desenvolvimento passa diretamente pelo professor Janinho.

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O badminton ainda é um esporte em evolução. E, se depender de um certo professor, ele vai longe. Jane Cleuber Nunes, ou Janinho, dá aula no Colégio Estadual de Brazabrantes. Para promover uma nova modalidade aos alunos, decidiu fugir da grade oficial de ensino.

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“A gente começou a nível escolar, participando dos campeonatos. Os meninos tomaram gosto pelo esporte e eles mesmos tiveram o anseio de partir para outras competições”, conta o professor Janinho ao EG.

Segundo ele, houve uma grande dificuldade no início. Porém, com o apoio da Federação Goiana de Badminton (Febag), junto ao suporte da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), o badminton começou a se alavancar com cursos de arbitragem e ajuda na logística.

Um exemplo disso foi a participação de atletas de Brazabrantes e outras regiões de Goiás em um torneio em Porto Nacional-TO, em abril deste ano. O apoio da Febag foi o que possibilitou fazer esse trabalho; até as raquetes foram emprestadas pela federação.

Situação atual e projeção de futuro

Atualmente, somando os atletas da comunidade e da escola em Brazabrantes, o professor Janinho tem mais de 80 alunos no badminton. Na Etapa Estadual, em Goiânia, eram para ter ido 42, mas acabaram indo “somente” 25.

O professor relata que as maiores dificuldades seguem sendo a questão financeira e a falta de divulgação. Na Etapa Estadual, por exemplo, Janinho citou que quase ninguém da mídia se fez presente. O EG esteve presencialmente no local, a fim de cobrir o evento.

De qualquer forma, Janinho enxerga um futuro promissor em 2023. Segundo ele, ainda há uma certa discriminação com o badminton, mas a expansão tende a acontecer através dos próprios atletas.

“A minha expectativa para o próximo ano é enorme. As crianças que estão vindo para o esporte estão se apaixonando, é amor à primeira vista. O cara começa a jogar e em uma semana já está louco para competir. […] Qualquer pessoa que começa a praticar, sente prazer e isso facilita”, finaliza.

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Luiz Felipe Mendes
Jornalista formado pela PUC Goiás. Amante de todos os esportes, especialmente futebol e futebol americano.
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