Dois seis goianos que vão a Santiago para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2024 o mais jovem é o anapolino Diogo Silva. Ele tem apenas 18 anos e contrasta com nomes experientes, como o da multicampeã Laís Nunes, no wrestling, e Renato Portela, já sexagenário, no tiro esportivo.
Este será o primeiro Pan do garoto, numa modalidade que ainda é pouco tradicional, mas tem ganhado força no Brasil nos últimos anos: os saltos ornamentais.
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Diogo Silva nasceu em Anápolis, mas se mudou para Brasília, onde segue morando e treina pelo clube Saltos Brasil. A rotina de preparação, na reta final antes de competir na capital chilena, é intensa.
“Eu acordo às 05h30, tomo um banho para acordar, tomo café e vou para o treino às 07h30. Treino de sete a oito horas toda segunda, quarta e sexta, e quatro horas na terça, quinta e sábado. Minha expectativa para essa competição é dar o melhor de mim, me divertir e conquistar uma medalha”, afirmou.
Antes de chegar a Santiago, ainda criança, Diogo foi diagnosticado com bronquite e precisou iniciar na natação para tratamento. No Centro Olímpico do Gama, viu outras crianças treinando em uma cama elástica e decidiu que esse era o esporte que gostaria de praticar.
“Eu comecei no esporte aos 10 anos de idade, um pouco velho para a modalidade, mas isso não afetou muito”, apontou.
Diogo Silva já tem, como melhores resultados, um vice no Mundial Júnior do Canadá, em 2022, na plataforma de 10 metros, e um terceiro lugar no sincronizado, na plataforma, ao lado de Kawan Pereira, em 2021.
“A preparação para os Jogos Pan-Americanos está boa e até a competição vai estar melhor ainda. A cidade é muito bonita, é grande, tem pontos turísticos, a Vila dos Atletas é maravilhosa, tem muito espaço, uma dinâmica legal”, completou.