Um dos fatos mais importantes dentro de um clube emergente na Série A é entender qual é o campeonato que ele disputa. É claro que é o Brasileirão, mas o que você quer dentro dele? Seu objetivo é ser campeão? Libertadores? Sul-Americana ou simplesmente não cair? O Atlético Goianiense em 2020 entendeu muito bem suas limitações e fez uma grande temporada, em 2021 o discurso permanece o mesmo, pois é claro que ainda não se estabeleceu a ponto de ser “garantido” uma permanência, o trabalho é contínuo.
Sabendo o que quer, o Atlético Goianiense não pode se dar ao luxo de perder pontos como o que perdeu diante de Sport e Juventude. Foram quatro jogados no lixo. Contra o primeiro, como mandante, uma partida ruim e com dificuldade em se impor contra uma equipe que quebrou, justamente contra o Atlético, um jejum de três jogos consecutivos sem marcar.
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Contra o Juventude foi ainda pior levando em consideração o cenário da partida. Um jogo controlado, até certo ponto, contra uma equipe que apresentou diversas dificuldades em manter a bola, na finalização e se lançou de qualquer maneira para o campo de ataque. O gol de Zé Roberto era mais do que suficiente para vencer essa partida e ai entrou o lance crucial. O pênalti do Baralhas? Não. O erro do próprio Zé Roberto.
Marcelo Carné não indicou um lado para Zé Roberto e dificultou para o atacante, mas nada justifica uma tentativa falha de cavar em cima do goleiro adversário, com a possibilidade de um passe lateral para Janderson ou mesmo uma finalização forte. O centroavante após o jogo não foi questionado sobre o erro e não fez a menor questão de tocar no assunto.
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Quatro pontos desperdiçados que hoje colocariam o Atlético-GO em uma situação ainda melhor. Agora, terá o Palmeiras pela frente em um jogo que se pontuar já pode considerar um grande resultado. Uma semana livre para Eduardo Barroca, começando na reapresentação de terça-feira. Vamos ver se finalmente o João Paulo retorna, pois a cada jogo que passa, a ausência dele se torna maior dentro de campo