Com 13 anos de Seleção Brasileira, Roger Medina é um dos líderes por trás da evolução do projeto da MS Ginástica Artística, em Goiás. Por meio da capacitação de treinadores, o diretor técnico almeja formar atletas de alto nível na equipe. Afinal de contas, trabalhou na lapidação de Daiane dos Santos, Flávia Saraiva e outros grandes nomes do esporte.
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Natural de Bauru-SP, Roger Medina deixou a cidade aos 14 anos. Chegou em Goiânia há um ano e meio para participar do projeto da MS Ginástica Artística. Porém, antes disso, fez parte da Seleção.
“Eu trabalhei diretamente com a Seleção Brasileira durante 13 anos em Curitiba. O auge da ginástica artística, com Daiane dos Santos, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Laís Souza, Daniele Hipolyto, foi o momento onde eu vivi dentro do ginásio com essas meninas”, comenta Roger, ao EG.
Durante esses anos, o atual diretor técnico da MS afirma que aprendeu muito, principalmente após vivenciar a mudança do sistema de treinamento da ginástica brasileira.
Com tal bagagem, proporcionada pela filosofia do técnico russo Alexander Alexandrov, Roger Medina ganhou experiência para ter uma visão diferenciada da modalidade e aplicar esses pensamentos em uma equipe.
A evolução na MS
O maior projeto de Roger Medina é a formação de treinadores, para que tenham uma visão inovadora a fim de alcançar o nível de excelência com as atletas. Com jovens ginastas de Goiânia, Anápolis e Rio Verde, a MS está cada vez mais se solidificando no cenário.
O Torneio Nacional de Ginástica Artística, inclusive, que aconteceu na semana passada dentro do Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia, foi um ótimo indicativo do sucesso do trabalho da equipe goiana.
“O Torneio Nacional é uma das competições mais importantes do país quando se trata de competições de classificação. É algo super relevante porque o torneio tem o regulamento que dá a oportunidade de crianças de qualquer nível competir”, explica Roger.
Assim, o diretor técnico valorizou os feitos das ginastas da MS, com diversos pódios em níveis avançado, intermediário e infantil.
“É um resultado muito importante, porque saindo do Torneio Nacional a gente visa projetos de formação de ginastas para a Seleção Brasileira. Em um futuro próximo, essas meninas estarão fazendo testes para participar da Seleção”, comenta.
E essa é a grande meta de Roger Medina. A intenção é formar ginastas já no próximo ciclo olímpico, a partir de 2026. O diretor classifica o objetivo como algo “audacioso”, por conta da estrutura. Contudo, por meio de treinadores capacitados, isso pode virar realidade.