Na semana passada, o Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia, recebeu o XLI Torneio Nacional de Ginástica Artística. Cinco equipes goianas estiveram envolvidas, incluindo a Associação de Trampolim Acrobático (Astramp). O treinador Bruno Henrique Torres falou um pouco ao EG sobre o trabalho feito na modalidade.
Mais da ginástica artística
Goiana Júlia Martins conquista bronze no Torneio Nacional
Veja algumas fotos da competição, que aconteceu em Goiânia
Bruno Henrique Torres é treinador na Astramp e trabalha também na Stargym, outra equipe goiana. Foi atleta por cinco anos, na ginástica olímpica e no trampolim acrobático. Então, veio a criação da Astramp.
O projeto chegou a ser interrompido, mas voltou há cerca de três meses. A presidente da Federação Goiana de Ginástica, Ana Rita, cedeu o local da Stargym para Bruno Henrique treinar com as atletas. Assim, puderam competir no cenário estadual e nacional.
Por já ter uma base dentro da ginástica, Bruno Henrique entende a dor que as atletas passam. Com isso, o treinamento fica mais fácil, justamente por conta da sensibilidade no tratamento.
“Pretendemos crescer mais o projeto, com mais alunas, para no ano que vem estarmos mais fortes. Devagarinho vamos construindo, a ginástica tem que ser um trabalho do dia a dia”, afirma o treinador.
No XLI Torneio Nacional de Ginástica Artística, a representante da Astramp foi Lara Roberta Ataides Pinheiro, de apenas nove anos de idade, na categoria Pré-Infantil – Base. Mesmo com uma participação tímida da equipe na competição, o que importa é a evolução do esporte.
“Eu fico muito feliz de estar vendo isso em Goiânia. A ginástica ainda precisa aparecer muito, é desconhecida. Ter isso aqui é muito bom, trazer para o estado”, conclui Bruno Henrique Torres.