Por quase 30 minutos, Marcelo Cabo respondeu as perguntas da imprensa em sua apresentação oficial como novo técnico do Vila Nova. Ele falou sobre reforços, sobre filosofia de jogo, a felicidade de voltar a Goiânia, mas, principalmente, sobre acesso. O comandante foi direto e enérgico ao afirmar várias vezes que veio ao Tigrão para brigar pela sonhada Série A.
– Eu não aceitaria um convite do Vila se não tivesse a convicção de que dá para subir. Penso grande, penso alto. Já começo a pensar no Vila na Série A em 2020. Não é fácil. A gente vai ter muito trabalho. Mas quando eu cheguei ao Atlético, em 2016, o grupo tinha acabado de ser eliminado no Estadual e fomos campeões. No CSA, o time vinha da Série C e fomos vice-campeões – lembra Cabo.
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Em sua estreia, Cabo terá desfalques nas duas laterais
O novo treinador é um profundo conhecedor da Série B. Além do título de 2016 pelo Dragão e do vice-campeonato em 2018 com o CSA, Marcelo Cabo já dirigiu Ceará, Figueirense e Guarani na Segundona. O perfil era o que a diretoria do Vila procurava, e o novo treinador apresenta de cara este trunfo.
– Na terça à noite, sexta à noite e no sábado eu não faço compromisso com ninguém. Eu assisto aos jogos. Sou apaixonado pela Série B. Vi uns quatro ou cinco jogos do Vila, acompanhei bem o plantel. O fato de eu ter trabalhado em Goiânia faz a gente se apegar. Acompanhei o Estadual, acompanhei a Copa do Brasil e a Série B. Já fiz reuniões e faremos mais algumas para conversar sobre o elenco e o planejamento – comenta.
Presidente Ecival Martins apresenta Marcelo Cabo, novo treinador do @VilaNovaFC. Em coletiva, treinador fala em dar continuidade ao trabalho dos antecessores e estabelecer minimetas para brigar pelo acesso.
Vídeo: @vitor_alvsm pic.twitter.com/UGHtViXqZl— Esporte Goiano (@esporte_goiano_) July 16, 2019
Legado dos antecessores
Marcelo Cabo é o terceiro treinador do Vila Nova em 2019. Antes dele, Umberto Louzer e Eduardo Baptista já comandaram o clube. O novo técnico garante que não vai se desfazer dos trabalhos dos antecessores e quer aproveitar o legado que cada um deixou no Onésio Brasileiro Alvarenga.
– A gente precisa pensar em dar continuidade ao trabalho do Eduardo (Baptista) e do Umberto (Louzer) para, ao longo do trabalho, implantar nossa filosofia. Temos que valorizar o legado que esses profissionais deixaram aqui – expõe.
Reforços
Durante a coletiva de apresentação, Marcelo Cabo foi questionado várias vezes sobre reforços, principalmente para a posição de centroavante. Para esta função, o treinador foi peremptório ao descartar especulações sobre os nomes de Júnior Viçosa e Moisés. O comandante ressalta que tem papel importante nas contratações, mas a palavra final é da direção colorada.
– Todo o departamento de futebol vai sentar, analisar e tomar decisão em conjunto. A responsabilidade técnica é minha, mas a palavra final é do presidente e da diretoria. O Ecival e o Sidiclei estão perdendo o sono há muito tempo tentando encontrar um camisa 9 – destaca.