Com mais de 150 atletas, o camp de taekwondo em Aparecida de Goiânia está marcado pela inclusão. Mariana Cruvinel, de 14 anos, e Gustavo Henrique, de 15, são pessoas com deficiência, para-atletas, e treinam de igual para igual com os demais participantes.
Ambos são de Iporá estão na modalidade há oito anos, ou seja, carregam vasta experiência sob a batuta da professora Marta Pires, que é responsável pela equipe Sparta e integra o projeto Construindo Campeões, do governo estadual.
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A professora destaca que os dois jovens são apaixonados pelo esporte e comemora: “o camp abriu esse leque para nossos atletas”. Os pais dos dois também os acompanham durante os treinamentos e, para Marta Pires, a experiência será fundamental na formação deles.
“Inclusão social é muito importante. Nossos atletas podem treinar de forma igualitária. Também é muito importante que quem treina com eles não enxerga diferença. Isso é muito bonito. Não viram limitação, treinaram de igual para igual, passaram experiência. Nossos atletas acataram e amaram o camp”, disse ao EG.
A própria professora carrega uma história única com o taekwondo. Há dez anos, por recomendação médica, ela precisou ser mais assídua na prática esportiva por questões de saúde. E foi a modalidade de luta que elevou a qualidade de vida.
“Entrei no taekwondo por saúde. Tinha alergia grave. O médico alergista recomendou a participação no esporte. Sou testemunha viva da diferença que o taekwondo faz na vida. Para mim foi um divisor de águas. O esporte contribuiu muito. Hoje sequer preciso mais de remédios”, contou.
O camp de taekwondo segue neste domingo (21), com palestras e treinamento para atletas e arbitragem.