Em três jogos, o momento do Vila Nova mudou completamente na Série B. Se o Tigre vinha de oito jogos invicto, com os resultados recentes está há três partidas sem vencer e caiu de terceiro lugar para a sétima colocação. Apesar das dificuldades, o uruguaio Gastón Filgueira mantém a calma.
De acordo com o lateral-esquerdo colorado, o elenco mantém a união e a tranquilidade para encarar os próximos desafios. Ele lamentou os erros que determinaram as derrotas para Figueirense e Criciúma, mas se mostrou otimista para iniciar uma reação imediata diante do São Bento.
– O nosso time é muito unido, independente do momento. Nas vitórias ou nas derrotas, a situação dentro do vestiário é a mesma. Claro que há o incômodo. A gente sente muito as duas derrotas, ainda mais sabendo que deixamos de fazer alguma coisa. Trabalhamos bastante em cima de bolas paradas e cruzamentos, mas levamos três gols assim. Faz parte do jogo, mas o momento não é o ideal para ter acontecido. Vamos buscar a vitória em casa para dar a volta por cima e iniciar uma boa sequência – afirmou.
Sem crise
Além da sequência de resultados ruins, o Tigre viu o rival Goiás ultrapassá-lo na tabela. Tudo isso aumenta a pressão por vitórias no OBA. Gastón reconhece a situação, mas nega que haja uma crise na Toca. O lateral prefere olhar por outro ângulo e enxerga o Vila Nova mais respeitado pelos adversários.
– Nós conseguimos fazer com que o Vila fosse mais respeitado. Isso é uma realidade. Os times vêm aqui e temos muita dificuldade, pois vêm fechados. Precisamos saber disso e assumir a responsabilidade. Estamos sendo vistos como uma equipe respeitada e forte. Quem acompanha o Vila sabe que o clube cresceu. A gente precisa fazer nossa parte, nossa autocrítica. Temos capacidade para conseguir resultados melhores. Mas aqui não tem crise, não tem pânico – comentou.