O presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta, falou sobre o futebol feminino em entrevista à TV Brasil Central. Segundo o dirigente, a modalidade ainda tem muito a evoluir não somente no estado de Goiás, mas no Brasil como um todo, citando a questão financeira como principal fator.
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De acordo com o presidente da FGF, muitas atletas acabam não tendo muitas oportunidades de treinamento, afetando assim a parte técnica das mesmas. O problema central da categoria acaba sendo a falta de investimentos e retorno.
“O feminino é um projeto que o Brasil ainda patina muito. Isso é muito claro. O futebol brasileiro hoje é do recurso. Você tem dinheiro, paga a conta e consegue fazer. O feminino tem um problema que hoje as atletas ainda não têm valor financeiro”, afirmou André Pitta.
Segundo ele, a diferença entre o futebol feminino e masculino é clara. “Tem pouca motivação, o menino tem o sonho de virar jogador da Seleção e ficar rico, a menina ter uma projeção para ganhar dinheiro é pequena, então tem muita gente para desestimular. Estamos patinando muito nisso, mas o pessoal daqui está tentando muito, como o Vila e o Aliança”, analisou.
Em 26 de setembro, será disputado o Campeonato Goiano Feminino com a presença de quatro clubes: Aliança, Atletas de Jesus, Atlético e Vila Nova/Universo.