Quando o presidente do Vila Nova, Ecival Martins, chegou para conceder entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 12, o tema central era o balanço de um ano de gestão. Contudo, o caldeirão que permeou todo o ambiente do clássico diante do rival Goiás acabou vindo à tona e dominando a fala.
Ao responder questionamentos sobre o embate jurídico, Martins não escondeu o descontentamento com os esmeraldinos nos bastidores. O presidente colorado, entretanto, ressaltou a competência com a qual o Vila tratou da questão.
– Hoje o Vila Nova tem dono. Ninguém vai chegar aqui na nossa casa e mudar a situação. Nós vamos aceitar em hipótese alguma. Respeito o Goiás, é uma grande instituição, com grande história, mas não respeito as pessoas que querem usar falcatruas ou influência para tentar prejudicar o Vila Nova. Tentaram de todas as formas colocar o jogo com portões fechados. Aí, não. Somos humildes, não somos um time rico, mas aqui não tem ninguém que baba. Não vamos aceitar. Acreditamos na Justiça – afirmou.
Balanço
Além de tratar do embate jurídico, o presidente também discorreu sobre o ano que completou à frente do clube. Ecival assumiu a presidência executiva após a renúncia de Gutemberg Veronez, em vitória apertada sobre Murilo Reis. De lá para cá, o Vila Nova mudou. As crises foram minimizadas e os problemas internos não ganham grandes dimensões.
– A minha principal bandeira quando assumi era credibilidade. O Vila sofria muito com situações de ordem moral e outras que entristeciam muito o torcedor. Eu elaborei um planejamento para curto, médio e longo prazo. Houve uma dificuldade muito grande de implantar um novo modelo de gestão, por conta da mudança de cultura. Mas a gente tinha uma determinação muito grande. Estabelecemos princípios de austeridade, economia e valorizar cada centavo do clube. Tudo isso alicerçado em harmonia. O Vila está no rumo certo – comemorou.