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Em balancete financeiro de 2023, Vila Nova soma déficit de R$ 4 milhões; entenda

Ao contrário dos principais rivais, o Vila Nova apresentou um déficit de R$ 4.337.130,31 no balancete financeiro de 2023. Os valores deficitários aumentaram em relação ao ano passado, quando os números eram de R$ 1.316.373,27. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (3), o presidente Hugo Jorge Bravo e auditores explicaram a situação.

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Em 2023, de acordo com o balanço financeiro, o Vila Nova faturou R$ 10.448.424,84 em contas televisivas, R$ 5.017.600,75 de patrocinadores, R$ 3.777.180,00 de bilheteria, R$ 2.718.339,04 com venda de atletas, R$ 859.339,42 com marcas próprias na loja do clube e R$ 786.306,77 com o programa de sócio-torcedor.

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Apesar de toda a arrecadação, o Vila Nova apresentou um déficit. O auditor José Ricardo justificou que isso é por conta das dívidas antigas do clube, principalmente com os conselheiros, em valores atualizados com juros. Até devido a isso, as dívidas passaram de R$ 75 milhões para quase R$ 82 milhões, reflexo de gestões anteriores.

“O Vila está passando por reestruturação há algum tempo. Estou no Vila há algum tempo, acompanhando, todo ano vocês podem ver mudanças externas, aplicação de estrutura, mas o Vila vem cada vez mais melhorando. Anteriormente, o balanço era com abstenção de opinião, tão generalizadas as inconsistências que a gente não podia sequer expressar uma opinião”, comenta o auditor.

Adiantamento da Liga Forte Futebol

No ano passado, o Vila Nova adiantou R$ 9 milhões do dinheiro da Liga Forte Futebol (LFF). Contudo, esse montante não é reconhecido no balancete por causa das cláusulas contratuais. Isso significa que, mesmo o clube já tendo pegado o valor e utilizado, ele não aparece no balanço pois não é reconhecido como receita.

Hugo Jorge Bravo afirmou que, caso esse montante aparecesse no balanço, o Vila Nova teria fechado o ano com um superávit de quase R$ 5 milhões. Porém, o clube seguiu as diretrizes do Conselho Federal de Contabilidade.

“O Vila conseguiu honrar vários compromissos, sejam eles de acordo com as provisões orçamentárias do corpo jurídico. Quitou vários títulos de dívidas trabalhistas, mas isso não inabilitou o reconhecimento da receita”, explica o auditor José Ricardo.

O valor da LFF, inclusive, teve sua aplicação na reestruturação do clube e no pagamento de dívidas, além de ter tido uma parte destinada a jogadores como “bicho”, um incentivo para que o time conseguisse o acesso da Série B para a Série A, o que acabou não ocorrendo.

Hugo Jorge Bravo concluiu dizendo que o Vila Nova é uma “empresa praticamente falida, em recuperação”, e que aos poucos a gestão vai tentando reverter isso. Desta forma, o clube continuará utilizando a maior parte do dinheiro para o pagamento das dívidas e em melhorias no CT e no OBA.

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Luiz Felipe Mendes
Jornalista formado pela PUC Goiás. Amante de todos os esportes, especialmente futebol e futebol americano.
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