A Federação Goiana de Basquete (FGB) declarou o Vultures campeão da Copa Goiânia de 2019. A confirmação veio mais de cinco meses depois da última data agendada para a competição, em 29 de junho. A premiação será realizada na terça-feira (17), após a final do Campeonato Goiano.
A Copa Goiânia foi encerrada sem a realização da rodada final, com os abutres na liderança. As partidas Vultures x AEGB e Goiânia x Ciga, portanto, foram canceladas. O Galo e os auriazuis da capital não quiseram jogar, enquanto o Ciga já foi até mesmo extinto, inviabilizando os confrontos.
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Diante deste cenário, a entidade declarou os anapolinos campeões. Existia ainda a possibilidade que o Ciga roubasse a liderança do Vultures na última rodada, caso vencesse a AEGB e os abutres perdessem para o Goiânia. A campanha anapolina teve seis vitórias e um revés, justamente para o Ciga.
– O título apresenta o Vultures cada vez mais ao cenário estadual. Nosso grande sonho é chegar um dia no cenário nacional. Através dessas competições, estamos chamando alunos. Nossas categorias de base estão se reforçando, pois os garotos têm sonho de chegar ao adulto. Com esse êxito do Vultures nas competições adultas, o basquete da nossa equipe – avaliou o técnico Azemar Torres.
Este foi o segundo título do Vultures na Copa Goiânia. A equipe comandada por Azemar Torres levou a taça também em 2016. Em 2017 e 2018, o campeão foi o extinto Jaó/Universo. Em seis edições, é a terceira taça que vai para Anápolis. Na primeira, em 2014, o extinto Habibi foi o vencedor.
No ano passado, o Vultures abandonou a Copa Goiânia em andamento para tocar um projeto de reestruturação. De lá para cá, veio o título do torneio deste ano, o vice-campeonato estadual em 2018 e mais uma final garantida do Goiano, além de taças de torneios menores pelo estado. Apesar do sucesso, o comandante dos abutres diz que a equipe se mantém alerta para seguir crescendo.
– Ainda temos muita coisa a agilizar e para resolver. Demos uma parada, um passo atrás, mas para pegar um impulso e ver se lá na frente a gente consegue saltos maiores. A reestruturação é constante. Não é porque tivemos um ano maravilhoso que temos que relaxar. Temos que assumir cada vez mais responsabilidade e tentar produzir cada dia mais dentro do estado – ponderou.