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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Rensga oferece suporte psicológico aos jogadores

A vida de um gamer profissional tem diversas complicações. Morar longe da família, a pressão por resultados em um cenário altamente competitivo, lidar com os conflitos e emoções pessoais e ainda conviver, intensa e diariamente, com mais treze pessoas.


Para piorar, a Rensga ainda vive um momento difícil em seu primeiro CBLoL. Os cowboys enfrentaram uma sequência de derrota e, para amenizar os impactos, a organização desenvolve também um trabalho de suporte psicológico.

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Rensga quebrou sequência negativa na última semana

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 “A meta é ajudar em todos os aspectos: coesão de grupo, profissionalização e emocional”, comenta o psicólogo Leandro Prudente, que tem especialização em complexidade humana, joga League of Legends há seis anos e já atendeu uma equipe de esporte eletrônicos Tier 3.

O trabalho inicial está avaliando aspectos como a comunicação dentro do jogo e realizando atendimentos individuais para desenvolver apoio emocional, de maneira que isso favoreça a performance na competição.

“O suporte psicológico é fundamental para alcançarmos o equilíbrio entre outras valências, como a parte técnica e tática”, avalia André “Papel” Nunes, manager da Rensga. Segundo ele, os conflitos pessoais, além de outras questões internas, acabam refletindo no time como um todo. Em contrapartida, o equilíbrio emocional reflete em maiores níveis de concentração e resultados positivos nas partidas.

A pressão pelas vitórias e a frustração com as derrotas também são abordados pelo suporte.

“O player que se cobra muito em ganhar se frustra mais e torna-se mais individualista, porque ele deixa de prestar atenção no processo”, explica Leandro. Ele conta que a vitória é consequência de uma evolução constante, controle das emoções e enxergar e aproveitar as oportunidades no jogo.

E pensando a médio e longo prazo o objetivo é claro: um time mais equilibrado emocionalmente, com níveis de inteligência emocional satisfatório para todos os jogadores. “Nossa intenção é amenizar os conflitos naturais da convivência diária e proporcionar uma melhor tomada de decisões tanto dentro quanto fora de jogo”, conclui Papel.

Além disso, vai dar mais eficiência nos bastidores. “Nos momentos de contratações, por exemplo, vai nos auxiliar a encontrar perfis que combinam além de analisar aspectos individuais a partir de ferramentas técnicas.”

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Rafael Tomazeti
Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Fã de esportes e apaixonado pelo estado de Goiás. Trabalhou na Rádio Universitária 870 AM, TV UFG, Rádio 730/Portal 730, Jornal Diário do Estado, Diário de Goiás e Rádio BandNews.
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