No próximo domingo (10), o Goiás terá a possibilidade de sair da zona de rebaixamento da Série A do Brasileiro, pela primeira vez desde o começo da competição. O Esmeraldino tem um compromisso contra o Internacional, fora de casa, pela 28ª rodada e, se vencer, poderá saltar na 18ª para a 16ª colocação, já fora do Z-4.
“Se o Goiás sair dessa situação, com certeza, vai ser uma conquista muito importante da minha carreira. Porque, o Fluminense de 2009 estava numa situação parecida com a nossa desse ano. E àquele time do Fluminense ficou famoso pela campanha que fez. Então, mesmo com o nosso desempenho pífio do primeiro turno, poder dar uma reviravolta e conseguir tirar o Goiás do Z-4, será um feito muito grande”, revelou Rafael Moura.
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Na última terça-feira (05), em reunião com os atletas do Goiás, antes da partida contra o Coritiba pelo Brasileirão, o presidente Paulo Rogério Pinheiro anunciou que a folha salarial de novembro e parte do décimo terceiro salário de 2020 seriam quitadas.
“Nós jogadores estamos muito gratos ao Paulo Pinheiro e ao Edminho Pinheiro, pelo esforço que estão fazendo para pagar nossos salários em dia. Mas essa situação financeira, o grupo (de jogadores) nunca cobrou da diretoria. Que fique bem claro isso, que não houve nenhum tipo de incômodo ou cobrança. Claro, que qualquer trabalhador gosta de trabalhar e receber. Então, é muito louvável e ficamos agradecidos pelo que estão fazendo. Independente disso tudo, o que queremos é o Goiás na Série A”, declarou o atacante.
Rafael Moura fez questão de frisar que o Goiás entrou em campo, diante do Coritiba, na última quarta (06), sem ter recebido o pagamento dos salários atrasados. “Isso mostra, o quanto nosso grupo está comprometido em tirar o time dessa situação. Não por dinheiro, mas por honrar essa camisa”.