Já se foram quase nove anos da fatídica derrota para o Independiente, em Avellaneda, que tirou o título da Sul-Americana, mas a lembrança ainda é bem vívida na memória do torcedor esmeraldino. Principalmente com o retorno de Rafael Moura, ícone da equipe de 2010, as reminiscências inevitavelmente tomam conta da mente alviverde.
Apesar da campanha quase gloriosa, o atacante, agora com 36 anos e em outra fase da carreira, deixa a Sul-Americana no passado. Para o jogador, as circunstâncias são totalmente diferentes e é importante não se apegar a 2010.
– Estou curtindo muito o momento, tento cada vez mais falar menos sobre 2010. Aquele grupo já passou. Teve a história bonita da Sul-Americana, que seria o maior título da história do Goiás. Mas nem isso a gente ganhou, não posso me vangloriar de nada. Vida nova, companheiros novos. Estou impressionado com a estrutura do Goiás. Quero muito poder demonstrar essa gratidão dentro de campo. Também estou muito ansioso – disse.
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O He-Man também tentou fugir das comparações entre seu atual futebol e as atuações de 2010. Segundo ele, no entanto, o esmeraldino verá um Rafael Moura ainda com muita raça em campo.
– A gente fala muito de 2010, mas estamos em 2019. Temos que fazer tudo de novo. Tomara que 2019 seja da mesma maneira. O torcedor pode esperar um cara guerreiro, batalhador, que está junto de todo mundo – destacou.