A Superliga D2 de futebol americano foi encerrada no domingo (30), com a final entre Goianos FA e Londrina Bristlebacks. Todavia, pela primeira vez, o campeonato nacional foi unificado nas três divisões masculinas e na feminina. Em entrevista ao EG, autoridades da Confederação Brasileira do esporte (CBFA) e do torneio avaliaram a temporada, que ainda não terminou:
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“O saldo construído é extremamente positivo, porque depois de muito tempo, conseguimos fazer um único campeonato com todas as divisões. Além disso, vimos um duelo muito empolgante entre o Goianos e o Londrina. Agora, precisamos aproveitar cada vez mais a onda do futebol americano, que já tem a NFL (elite do esporte nos Estados Unidos) vindo ao Brasil uma vez por temporada. Além, claro, do flag football ter se tornado olímpico. Tudo isso só colabora para que a nossa evolução seja constante”, destacou Cris Kaji, atual presidente da CBFA.
“Finalizamos o ano com o saldo positivo mesmo, em alta. Ainda acreditamos que podemos evoluir em muitos pontos, e eu, inclusive, sou o maior crítico da competição que eu mesmo gerencio. Mas claro, só dessa forma que iremos avançar e evoluir a todo momento. O nível técnico da 2ª divisão, por exemplo, foi parelho, e a final foi um espetáculo, com quase duas mil pessoas presentes (no Sesi Multiparque – Ferreira Pacheco, em Goiânia). Nossas últimas finais também passaram por, praticamente, todo o Brasil. Portanto, isso tudo mostra que estamos caminhando para frente”, afirmou Lafaiate Júnior, atual diretor da Superliga.
PRÓXIMA FINAL E PLANOS PARA 2026
Agora, ainda será decidida a final da Superliga D1 masculina, entre Coritiba Crocodiles e Recife Mariners. O confronto único acontece no sábado (06), às 17h, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Acerca do planejamento para a próxima temporada, Cris Kaji ressaltou que já existem ideias a serem avaliadas:
“Agora é a hora de definirmos todos os planos para 2026, pensando nos formatos de competições e fórmulas de disputa. A intuição é sempre fazer com que os times não passem por tantas dificuldades. No mais, queremos melhorar a estrutura no geral, em busca de trazer mais times, jogadores e torcedores ao futebol americano”, afirmou a presidente Cris Kaji.

