No último sábado (2), o Vila Nova arrancou um empate contra a Ponte Preta no Estádio Moisés Lucarelli. A Macaca vencia o jogo até os acréscimos do segundo tempo, quando foi marcado um pênalti polêmico a favor do Tigre. O clube paulista se viu prejudicado e pediu na segunda-feira (4) a impugnação da partida.
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A decisão de marcar a penalidade máxima foi bastante contestada pelos jogadores em campo. No lance em questão, a bola foi lançada na área por Diego Tavares e teria sido interceptada com a mão por um defensor ponte pretano. Entretanto, os braços do jogador estavam para trás, o que tiraria a intenção da jogada.
De qualquer forma, o árbitro cearense Adriano Barros Carneiro apontou a marca do cal depois de analisar o lance no VAR, por entender que o toque de mão influenciou no direcionamento da bola. O atacante Pedro Júnior foi para a cobrança e empatou a peleja, dando números finais ao confronto. A Ponte Preta protestou bastante no pós-jogo e em suas redes sociais, e agora entrou com um pedido de impugnação da partida.
Segundo a equipe, a decisão do árbitro foi equivocada na utilização do vídeo e o resultado final prejudicou a Ponte Preta, que com a vitória ficaria mais distante da zona do rebaixamento. Atualmente, a Macaca ocupa a 15ª colocação, a três pontos do Londrina, primeiro time dentro do Z-4. Já o Vila Nova está em 14º lugar, com um ponto a mais em relação à Ponte.
O pedido de impugnação da partida válida pela 28ª rodada da Série B será analisado pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha.