Marcelo Almeida avalia projeto de clubes-empresa e comemora marca própria em 2019

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Marcelo Almeida Goiás
Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC
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O Goiás terminou o ano de 2019 em alta. Para fazer um balanço da temporada, o presidente do clube, Marcelo Almeida, convocou a imprensa nesta semana. O objetivo era avaliar essa jornada que terminou com uma classificação para a Copa Sul-Americana. Entre os assuntos, surgiram aspectos financeiros. Como, por exemplo, a normatização dos clubes-empresa e a marca própria quanto à confecção de materiais esportivos.

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Recentemente, um projeto de lei de autoria do deputado Pedro Paulo (MDB/RJ) foi aprovado na Câmara. Esta PL deve ser votada no mais tardar em março no Senado e seguir para a sanção do presidente. O projeto consiste em regulamentar os clubes-empresa, tal qual acontece com o Bragantino em junção com a RedBull e como o Botafogo pretende trabalhar a partir do próximo ano.

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Sobre esse assunto que mexe com a funcionalidade do futebol brasileiro, gerenciamento de dívidas, o presidente do Goiás, Marcelo Almeida, opinou. Para o presidente, a implementação deve ser estudada e pode ser perigosa no caso do Verdão.

“Nós tivemos pouco tempo para discutir isso aí (clube-empresa). Mas pelo pouco que li, essa lei vai beneficiar muito os clubes que devem muito. E não fazemos parte deste grupo de times. Não estou falando que vamos seguir esse caminho, mas o Goiás é diferente. É algo que precisa ser discutido, se vai atrair investidores, quais vão ser os principais benefícios. Sou favorável a abrir mercado, mas deve ser estudado. No momento, o clube não precisa disso”, opinou Marcelo.

Marca própria no Goiás

Além das conquistas dentro de campo em 2019, o Goiás também conseguiu grande feito fora das quatro linhas. Pela primeira vez, o clube conseguiu se desvencilhar de empresas de material esportivo – como a Topper e a DryWorld, recentemente, por exemplo – e passou a fazer a sua própria confecção de uniformes. O presidente Marcelo Almeida comemorou a independência em relação a seus produtos e revelou que o faturamento com a marca própria, no mínimo, triplicou em relação ao ano passado.

“Penamos muito aqui com as marcas fornecedoras. Não fornecem a marca que a gente pede, no modelo que a gente pede e no tempo também não. Nada. Teve momento que tivemos de pegar o carro e ir lá em Minas Gerais na fábrica para pegar material para jogo. E hoje temos a marca própria. Montamos e reinventamos uma loja, que hoje é momento de sucesso. A venda é infinitamente superior do que foi. Isso foi uma revolução”, revelou o presidente.

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