Goiânia sedia nesta semana a IX Copa do Brasil Central de Basquete; Confira o resumo do torneio e como vêm as equipes goianas

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Foto: Reprodução/AEGB/Sesi
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Goiânia será sede, entre os dias 18 e 21 de abril, da IX Copa do Brasil Central de Basquete. A competição ocorrerá no SESI Clube Ferreira Pacheco, sob organização da Associação Esportiva Goiana de Basquetebol (AEGB-SESI). 11 equipes disputam o título, sendo sete no Sub-17 e quatro no Sub-15.

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Como funciona a disputa?

Na categoria Sub-17, as sete equipes disputam jogos contra todos os oponentes. Ao fim da primeira fase, os dois times de basquetebol com mais pontos disputarão a final no domingo (21).

Duas equipes goianas competem pelo torneio:

AEGB SESI Piracanjuba (GO), Goiás E. C. (GO), Praia Clube (MG), Instituto Brasília Esporte – IBE (DF), CID  Taguatinga Basquete (DF), Cerrado Basquete (DF) e ASBAVI (RO).

Já no grupo Sub-15, as quatro equipes jogam diante dos três respectivos adversários. No sábado (20), o primeiro colocado confronta o quarto e o segundo pega o terceiro nas semifinais. A disputa do terceiro lugar será no sábado pela noite, enquanto a finalíssima também ocorrerá no último dia do torneio, assim como no Sub-17.

AEGB será a representante goiana no Sub-15:

AEGB SESI (GO), Praia Clube (MG), Instituto Brasília Esporte – IBE (DF) e CID Taguatinga Basquete (DF).

*Duas equipes que já estavam confirmadas na disputa, Lance Livre (DF) e um time de Anápolis (GO) cancelaram a participação. 

Ainda no domingo, o último dia de torneio e o período de entrega das medalhas de ouro, prata e bronze, será feita uma eleição com os técnicos das equipes. A votação acontecerá para formar a Seleção de Ouro. Cada treinador votará para melhor em cada posição (armador, ala-armador, ala, ala-pivô e pivô) e os mais bem votados formarão o “time de ouro”. Vale lembrar, os técnicos deverão eleger atletas que não defendem a própria equipe.

 

A organização

Das nove edições da Copa do Brasil Central de Basquete, em sete delas teve participação goiana na organização e a capital Goiânia como sede em uma das etapas. Geralmente, há três etapas: em abril (Goiânia), junho (Brasília) e setembro (MG). Na atual edição, extraordinariamente, não ocorrerá o evento na capital federal, Brasília.

“Em nove edições, Goiânia tem responsabilidade de sediar a 7ª nesta vez. É muito importante pois os atletas vivenciam mais a competição. A gente disputa os torneio locais e agora tem a possibilidade de trocar experiências com outras grandes equipes, como o Praia Clube (MG), que têm várias equipes, em outros esportes”, afirmou a organização.

Para viabilizar a realização do torneio, a AEGB sempre conta com parcerias. Mais uma vez, o SESI Clube Ferreira Pacheco disponibilizará o alojamento para os atletas que vêm de vários estados para a disputa. Além disso, possibilitará um espaço para as refeições dos jogadores, que serão distribuídas por intermédio da própria AEGB.

“Os principais desafios são pela logística. Mas o Clube Ferreira Pacheco possibilita e disponibiliza o alojamento para todos os atletas. Acho até importante citar isso. Nessa parceria com o SESI, eles franquearam o espaço para refeições também, que nós, da AEGB, temos a responsabilidade de disponibilizar, como anfitriões do evento. Sempre encontramos dificuldades, mas temos essa parceria”, completou.

Falta do Pró-Esporte

Nos próximos meses, a AEGB se prepara para organizar vários campeonatos de basquetebol goiano. Além da Copa Brasil Central, há a previsão de disputa da Copa Goiânia, Campeonato Goiano (base e adulto), Copa do Brasil Centro-Oeste. Apesar disso, um dos organizadores, que preferiu não ser identificado, demonstrou preocupação por falta de incentivo do governo estadual.

“Estamos preocupados pois até agora o Programa de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL)), por parte do Governo do Estado, ainda não lançou edital para que a gente possa apresentar os projetos. É um recurso público muito importante para viabilizar nossas participações nestas disputas. No ano passado, contamos com isso”, argumentou.

Por parte da organização, demonstrou-se muito expectativa para que o projeto do Pró-Esporte continue sob a gestão do Governador Ronaldo Caiado. “A gente não deixa de pedir apoio à iniciativa privada. Mas entendemos que, como contribuintes, é válido que esse projeto volte a permitir o incentivo e o apoio a modalidades esportivas. Como é o caso do Basquete e outras”, disse o representante da AEGB.

ATUALIZAÇÃO:

Em nota, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL) respondeu a nossa reportagem sobre o Programa de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte). Segue:

“Em 27 de dezembro de 2018, o então governador do estado de Goiás, José Eliton, publicou no Diário Oficial do Estado o decreto 9.369, que revogou o decreto 4.852, de 29 de dezembro de 1997, que instituía o programa Pró-Esporte como instrumento de fomento ao esporte em Goiás por meio de incentivos fiscais de ICMS. Já em 2019, em uma ação da Seel junto à Assembleia Legislativa, os deputados daquela casa tornaram sem efeito o decreto 9.369, reestabelecendo, portanto, a legalidade do Pró-Esporte. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer mantém diálogo constante com a Secretaria de Estado da Economia a fim de que a situação do programa seja normalizada, tendo em vista que se trata de uma renúncia de receita do Estado, portanto é necessário que todas as questões legais sejam observadas.
O governo do estado de Goiás tem demonstrado total atenção com o desporto, haja vista a criação da secretaria. O secretário Rafael Rahif tem todo o respaldo do governador Ronaldo Caiado para que a Seel volte a fomentar o esporte em Goiás e faça com o Estado retome sua tradição em produzir atletas de ponta no cenário nacional e internacional.”

 

Como vem as equipes goianas?

Goiás E.C. (Sub-17):

Santiago Santana, técnico do Goiás na categoria sub-17. (Foto: Esporte Goiano)

O Goiás Esporte Clube é um dos representantes goianos no Sub-17. O clube deve enfrentar algumas dificuldades em entrosamento e falta de experiência, mas o técnico Santiago Santana valorizou a estrutura disponível pelo clube. O esmeraldino sustenta o espaço para treinamentos semanais e disponibiliza materiais esportivos. Além, há um seguro para cada atleta que se lesiona em atividade pelo Verdão. Dependendo do custo, o Goiás banca todo o tratamento.

Apesar disso, os goianienses chegam sem muita experiência para a competição. Recuperado há pouco de uma cirurgia na coluna, Santiago Santana ainda não conseguiu dar um estilo de jogo ao time. “Vamos com a cara e a coragem”, brincou.

“Vamos participar do torneio para dar rodagem aos atletas. Eles podem vivenciar agora o esporte para alto rendimento, e não aquela coisa de lazer escolar. Vai ser importante para a formação. Até porque chegamos com uma renovação completa, com apenas três jogadores que disputaram o torneio do ano passado”, completou Santiago.

Além do Goiás, representa o estado a equipe da AEGB no Sub-17.

AEGB Sesi Piracanjuba (Sub-17):

Assim como o Goiás, a AEGB do Sub-17 é um time recém formado. A equipe conta com atletas que chegaram esse ano para morar em Goiânia com uma mescla do sub-16. Chega bastante reformulado também para a competição. Por conta disso, o técnico Vladimir “Tarzan” espera um bom campeonato da equipe.

“Eu, como treinador, quero sempre ganhar. As expectativas são mostrar atletas que podem despontar e sair de Goiânia para jogar fora, de repente. Uma perspectiva de que atletas se destaquem. Com isso, a nossa expectativa aumenta e até chegar na final”, afirmou o comandante da equipe.

A AEGB também há uma formação não só de atletas, como também de seres humanos. É um legado da equipe. “Precisamos formar também pessoas. Para viver numa sociedade de uma forma honesta e agradável. Precisam estar em paz consigo e com o próximo. O nosso projeto é pegar um menino que as vezes não tem condições de pagar e formá-lo para ter a oportunidade de ganhar, perder, e aprender, o que é o mais importante”, cravou Tarzan.

AEGB Sesi (Sub-15):

Na mesma tônica dos outros representantes goianos, o sub-15 da AEGB é uma equipe com várias peças novas, literalmente novas. São quatro jogadores que acabam de subir do sub-13, além de quatro novatos que iniciaram recentemente no basquete. Além disso, há dois atletas que chegaram de outro clube – e fizeram treinamentos de adaptação e aprendizado. O técnico Reid Júnior também dá espaço para os dois principais desportistas, os que se destacaram na última competição no sub-13.

“O meu resultado para a Copa Brasil Central é crescimento e aprendizagem durante a competição para que a gente possa fazer um Campeonato Goiano lá na frente e quem sabe sermos campeões”, opinou o treinador, que aposta em um planejamento a longo prazo.

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