O Goiás selou sua classificação para a próxima fase da Copa do Brasil 2018 ao derrotar o Sinop-MT por 1 a 0, fora de casa. Após a partida no estádio Massami Uriu, o treinador Hélio dos Anjos destacou acerca do que foi proposto para sua equipe. Além disso, comentou sobre o modelo de disputa do torneio para quem atua fora de casa na 1ª etapa.
“Nos primeiros 30 minutos fomos brilhantes em cima daquilo que discutimos e propomos. Temos um time com um modelo bastante ofensivo e não podemos abrir mão mesmo sendo um jogo de altíssimo risco. Pois numa partida dessas, só quem tem a perder é o Goiás. Essa forma de disputa é complicada, ela te traz mais insegurança. Mas meu time não foi inseguro. Nós iniciamos o duelo com tudo e poderíamos ter definido naquele momento”, destacou o técnico.
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Mesmo com o modelo ofensivo adotado pelo Goiás e por Hélio dos Anjos para o jogo, houve momentos na partida em que a postura do Sinop incomodou a equipe esmeraldina. O treinador do Verde pontuou que a forma de atuação de seu adversário foi bom para enxergar um ponto positivo em seu time.
“Sabíamos que a equipe deles ia jogar assim, já havíamos visto um jogo deles com essa estratégia de praticamente 5 atacantes. O time deles praticamente entrou dentro do meu. Eles adiantaram a marcação com 3 homens e tivemos dificuldade com isso. Mas tem uma coisa boa, você aprende a sofrer no jogo. Nos colocamos atrás e fomos para marcação. Os zagueiros cresceram, os laterais cresceram. Os laterais foram fortes no segundo tempo em termos de marcação. Se não fazemos isso, poderíamos ser eliminados”, disse Hélio dos Anjos.
Alterações não surtiram efeito
Hélio revelou também que, suas alterações não conseguiram o sucesso esperado. A saída do trio de ataque (Michael, Rafinha e Lucão) foi regida principalmente pelo desgaste físico, e a entrada de uma nova tríade (Maranhão, Felipe Garcia e Viçosa), seria para segurar mais a posse da bola no ataque, o que não ocorreu.
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O técnico pontuou que poderia ter optado por um outro caminho. As opções de Pedro Bambu e Madison serviriam para reforçar o meio-campo e liberar mais Léo Sena. Ao invés disso, Hélio preferiu colocar Giovanni para “aprender a sofrer”, nas palavras do próprio treinador.
Com a proposta das substituições não tendo êxito, sobrou para a zaga brilhar nos momentos finais da partida. Necessitando da vitória, o Sinop não mediu esforços para se lançar ao ataque em busca de gols, mas parou na sólida defesa do Goiás. Hélio destacou a atuação do setor esmeraldino, descrevendo Raphael Silva como um “monstro”.