Na manhã desta quarta-feira (18), a Federação Goiana de Futebol (FGF), juntamente com os clubes, se reuniram para decidir o futuro do Campeonato Goiano. Na tarde de ontem, a FGF já havia suspendido a disputa do torneio por tempo indeterminado.
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Em entrevista à Rádio CBN Goiânia, Márcio Luiz, Gerente de Futebol do Goiânia Esporte Clube, falou sobre os impactos da paralisação na vida dos clubes e dos atletas.
“Eu não vou entrar no mérito da questão sanitária, pois a saúde está em primeiro lugar. A paralisação do Campeonato vai gerar muito prejuízo, não apenas financeiro, porém entendo que mesmo sendo necessária a interrupção do torneio por questões de saúde, ela é muito prejudicial. Tinham mais duas rodadas previstas para acontecer, que eram fundamentais para os clubes menores, para o acerto de questões de acertos e de calendário. Agora é pensar como solucionar esses problemas, e não é fácil, pois não temos previsão de retorno e do que vai acontecer daqui pra frente”, declarou o dirigente alvinegro.
De acordo com Márcio Luiz, a decisão tomada pela FGF juntamente com o Sindicato dos Atletas não foi correta, mas sensata.
“A decisão de interromper o campeonato não foi correta, mas eu concordo que foi a mais sensata devido a situação sanitária que estamos vivendo. Os clubes estão paralisando suas atividades e os jogadores tem de entender, que eles, também, terão de paralisar suas atividades sociais: bares, restaurantes e cinemas. Os jogadores tem de ter consciência e ficar em casa, respeitando as medidas que estão sendo adotadas para prevenir esse problema de saúde”, afirmou.
O Gerente de Futebol do Goiânia fez questão de salientar a irrelevância das questões técnicas do Goianão 2020, dos times classificados a Copa do Brasil e Série D do Campeonato Brasileiro de 2021 e dos rebaixados à Divisão de Acesso de 2021, frente ao problema da pandemia do coronavírus.
“Eu vejo que o menos importante agora é a condição técnica das competições: quem sobe, quem é rebaixado e quem fica. Isso é o mínimo. Isso se adequa. Existe a possibilidade de se empurrar o Campeonato deste ano para o próximo ano. Então, neste momento, as condições técnicas é o menos importante. O que nos interessa é a questão da saúde e como vão sobreviver os profissionais”, declarou Márcio.