Há dez dias, a Seleção Brasileira faturou a medalha de bronze no vôlei sentado feminino das Paralimpíadas de Tóquio. Nesta semana, Ádria Jesus, uma das goianas presentes no elenco, concedeu entrevista à TV Brasil Central e falou um pouco a respeito da sensação de ter chegado ao pódio da competição internacional.
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A trajetória da goianiense Ádria Jesus na Seleção Brasileira é longeva. Em Tóquio, a atleta participou de seus terceiros Jogos Paralímpicos, mas garante que a sensação de felicidade fica cada vez maior.
“São 17 anos representando, vestindo essa camisa, e agora consagrando com essa medalha paralímpica, a minha segunda. A primeira também vai ficar para a história, que foi no Rio em 2016, a primeira medalha (brasileira) de uma equipe coletiva feminina. Mas acho que é sempre um gostinho de vitória, para nós é ouro uma medalha dessa”, disse ela.
Durante a preparação para as Paralimpíadas de 2020, que aconteceram entre agosto e setembro deste ano, Ádria afirma ter aberto mão de muita coisa para chegar aonde está hoje. Com isso, a conquista do bronze ganha ainda mais significado.
“Passa um filme na cabeça. Tem uma fala do (Usain) Bolt em que ele diz treinar quatro anos para correr quatro segundos. Eu no caso treinei cinco anos para chegar lá e jogar cinco jogos para ganhar uma medalha”, declarou.
Próxima parada: França
Agora, a meta da goiana Ádria Jesus é bastante clara: os próximos Jogos Paralímpicos. “Tive um resultado bem promissor e isso me deu mais vontade ainda de chegar em Paris 2024, e quem sabe mais uma depois (risos). Mas a minha determinação, minha garra, meu treinamento e meu foco é em Paris. É claro que temos o Mundial em 2022, mas estou determinada a chegar em 2024 e conquistar a medalha de ouro”, projetou.