“Garanto para o torcedor que vamos brigar para chegar aos 61 pontos”, diz Hemerson Maria

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Foto: Flickr/Vila Nova
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A goleada sofrida pelo Vila Nova na última terça-feira (6) ainda repercute no OBA. Na tarde desta quinta-feira (8), o treinador Hemerson Maria, em entrevista coletiva, disse que coisas assim fazem parte do futebol. Mas, segundo ele, coisas covardes estão sendo ditas sobre o clube após o revés em Pelotas.

“Isso faz parte. Felipão, Tite, Guardiola, Paris Saint-Germain… todos tomaram goleadas. Você não pode é se enterrar no buraco. Algumas coisas covardes estão sendo ditas sobre questões de atrasos de salários, premiação. Não há nada disso. O Vila Nova está dando todo o apoio moral, estrutural e financeiro para que o clube possa chegar ao objetivo. No início da competição, não éramos credenciados como um dos favoritos ao acesso. Com três rodadas, ainda temos possibilidades. Garanto para o torcedor que vamos brigar para chegar aos 61 pontos”, disse Hemerson.

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Para Hemerson, o clube vive um momento muito legal desde sua chegada e as críticas que vem recebendo nas redes sociais não condizem com o pensamento  geral do torcedor do Vila Nova. Hemerson fez questão de classificar as redes sociais como o “mau do século”.

“Nas poucas vezes que ando pela cidade e encontro com torcedores, inclusive rivais, o que comentam é que o Vila Nova nunca viveu um momento tão legal como agora. Estamos, desde o ano passado, brigando para subir. Sempre estivemos próximos do G-4. Mas o torcedor é passional. Hoje a rede social é o mau do século. As pessoas descarregam sua raiva e frustrações lá. E, às vezes, sobra para quem comanda o processo. Já fui ovacionado no Serra Dourada, já fui chamado de burro. São situações que um treinador vive. Não transporto isso para o meu dia a dia. Mas, digo, que talvez o que esteja sendo dito na rede social não condiz com o pensamento geral do torcedor do Vila Nova”, comentou.

Questionado sobre sua permanência no Colorado, Hemerson disse não querer desviar seu foco e que isso só será discutido após o término da Série B. Mas, segundo o treinador, sua vontade é levar o Tigre à elite e consolidar-se como um dos grandes técnicos do país.

“Eu vivo muito o presente. Já houve algumas conversas com o presidente e o Felipe (Albuquerque), mas em sempre adio para não desviar o foco. Eu tenho contrato com o Vila Nova até o fim do campeonato. Não há dinheiro no mundo que me tirasse daqui nesse tempo. Houve várias propostas. Eu quero me consolidar como um dos grandes treinadores do Brasil. Tenho o sonho de, não só treinar na Série A, mas levar uma equipe para a Série A. E por que não pode ser o Vila Nova? Se eu sentir que tenho energia para continuar mais um ano, se a diretoria confiar em mim, não tem porquê de eu não ficar”, explica.

Na oitava colocação com 52 pontos conquistados, o Vila Nova terá o Figueirense pela frente nesta sexta-feira (9), às 19h15, no Estádio Serra Dourada. Se não vencer, as chances de acesso estarão zeradas.

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