A partir de 2026 até 2030, o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, vai receber etapas anuais do MotoGP. Após 20 anos, o campeonato passará novamente pelo Brasil, e na capital goiana, ele não acontecia desde 1989. Na cerimônia de divulgação, Diogo Moreira, piloto brasileiro na Moto2, celebrou o fato de poder voltar a correr no país:
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“Eu fico muito contente com essa volta da MotoGP para o Brasil. Desde já, estou empolgado para a temporada, pois sei o quão importante isso vai ser. Ao todo, o campeonato tem cerca de 23 corridas, mas creio que a aqui será a melhor para mim. A estrutura que o evento traz é enorme e qualificada, então desde já, quero levar a bandeira brasileira nas minhas costas”.
Na temporada de 2024, Diogo Moreira encerrou a competição na 13ª posição, com 80 pontos somados. Além disso, ele também recolocou o Brasil em um pódio da categoria, no GP Solidário de Barcelona, na Espanha. Antes, o último a ter conquistado esse feito foi Adu Celso Santos, em 1973.
Diogo Moreira estreou na Moto2 em 2022, e terminou o ano na 8ª colocação, o que lhe rendeu o prêmio de “Novato do Ano”. Em 2024, ele acabou perdendo as duas últimas corridas do ano, pois passou por uma cirurgia após ter uma apendicite. Durante a entrevista, o piloto, que mora na Europa desde os 12 anos de idade, revelou já conhecer bem a pista goiana:
“Quando comecei na motovelocidade, eu corria demais aqui em Goiânia, desde pequeno. A última vez em que eu competi no autódromo foi há quatro anos atrás (2020). Eu particularmente acho esse circuito brilhante, não só pela qualidade do local, mas também pela cultura goiana. O pessoal daqui é muito legal e receptivo, nos trás ânimo, então por isso sempre é bacana poder correr nessa cidade”.